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EUA preparam plano para dificultar asilo e acelerar deportações

As novas regras direcionam os agentes a aceitar a entrada apenas de candidatos que tenham boas chances de receber o asilo

Imigração: uma abordagem mais dura na política de asilo é um dos elementos da promessa de Donald Trump de pressão à imigração e endurecer a segurança de fronteiras (Kevin Lamarque/Reuters)
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Reuters

Publicado em 19 de fevereiro de 2017 às 13h00.

Washington - O Departamento de Homeland Security dos Estados Unidos prepara novas regras para os agentes de imigração direcionadas a acelerar deportações negando pedidos de asilo mais cedo no processo.

As novas regras, previstas no rascunho de um memorando datado de 17 de fevereiro, mas ainda não enviado aos centros de imigração, direcionam os agentes a aceitar a entrada apenas de candidatos que tenham boas chances de receber o asilo, mas não dá critérios específicos para estabelecer o que seriam riscos de perseguição real no país de origem.

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O guia instrui os escritórios a "levantar toda as informações relevantes" para determinar se o candidato tem "risco real" de perseguição caso seja enviado para seu país de origem. Três fontes que conhecem o documento que a meta é tornar mais difícil a primeira triagem.

O plano é dar amplo poder discricionário para os agentes de campo, permitindo que eles determinem se o candidato tem "possibilidades significativas" de ser aprovados pela corte de imigração, disseram as fontes.

O guia foi inicialmente colocado na internet pela MacClatchy News Organization.

Em 2015, apenas 18 por cento dos candidatos a asilo cujos casos foram determinados pelos juízes de imigração receberam asilo, de acordo com o Departamento de Justiça.

Candidatos vindo de países com alto índice de perseguições políticas tem um maior chance de obter o asilo.

Uma abordagem mais dura na política de asilo é um dos elementos da promessa de Donald Trump de pressão à imigração e endurecer a segurança de fronteiras, um dos pontos principais da sua campanha e uma prioridade do seu primeiro mês de campanha.

O DHS não quis comentar e encaminhou as questões enviadas pela Reuters à Casa Branca, que também não respondeu.

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