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EUA preocupam-se com possível ausência em julgamento

Autoridades consulares podem ser impedidas de participar do julgamento do investigador britânico Peter Humphrey e sua esposa norte-americana Yu Yingzeng

GSK: julgamento de Humphrey e Yu faz parte de um emaranhado de investigações sobre a farmacêutica (Aly Song/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2014 às 14h48.

Xangai - Os Estados Unidos estão preocupados que suas autoridades consulares sejam impedidas de participar do julgamento do investigador britânico Peter Humphrey e sua esposa norte-americana Yu Yingzeng, que ocorrerá em 7 de agosto na China, depois que o casal foi preso no ano passado após trabalho feito para a farmacêutica britânica GlaxoSmithKline .

As preocupações, manifestadas pela embaixada dos EUA em Pequim, acrescentam uma dimensão política para o julgamento, que pode se tornar uma outra questão espinhosa entre as duas potências econômicas, já brigando em áreas que vão de segurança cibernética e direitos humanos a política chinesa no Mar do Sul da China.

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"Estamos preocupados que os funcionários consulares não sejam autorizados a assistir ao julgamento de Yu em agosto de 2014, apesar de que, sob convenção consular bilateral de 1982 entre nossos dois países, funcionários consulares têm permissão para assistir a tais julgamentos", afirmou nesta sexta-feira o porta-voz da embaixada dos EUA Nolan Barkhouse.

A embaixada britânica também disse que estava "engajando" autoridades chinesas para a necessidade de um julgamento justo e transparente.

O Ministério das Relações Exteriores da China não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. O julgamento de Humphrey e Yu faz parte de um emaranhado de investigações sobre a farmacêutica GSK, que a polícia chinesa acusou no ano passado de canalizar até 3 bilhões de iuanes (482 milhões de dólares) através de agências de viagens para subornar médicos e autoridades na China.

O casal está sendo julgado por compra e venda ilegal de informação confidencial. O julgamento será realizado a portas fechadas, com funcionários consulares e o filho adolescente do casal impedidos de participar, afirmaram dois amigos da família com conhecimento do assunto à Reuters na quinta-feira.

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