Washington - Os Estados Unidos planejavam reduzir seu efetivo no Afeganistão para 9.800 homens até o fim deste ano, concluindo sua intervenção militar no fim de 2016, disse nesta terça-feira uma autoridade.
O presidente Barack Obama deve anunciar o plano no fim do dia. O cronograma traçado ainda depende da assinatura de um acordo de segurança com o governo afegão.
"Só vamos manter alguma presença militar depois de 2014 se o governo afegão assinar o Acordo de Segurança Bilateral (BSA por suas siglas em inglês)", disse o alto funcionário.
"Supondo-se que o BSA seja assinado, no início de 2015 teremos 9.800 militares americanos em diferentes partes do país junto com nossos aliados da Otan e outros sócios", acrescentou.
"Para o fim de 2015, reduziremos nossa presença a aproximadamente a metade, fortalecendo nossas tropas em Cabul e na pista de aterrissagem de Bagram", afirmou.
Um ano depois, explicou a autoridade, "até o fim de 2016 vamos manter a presença normal em uma embaixada e em um escritório de assistência à segurança em Cabul, como fizemos no Iraque".
Obama visitou no domingo as forças americanas no Afeganistão e conversou rapidamente por telefone com o presidente, Hamid Karzai, que deixará o posto este ano depois da eleição de junho.
Os dois candidatos do segundo turno - Abdullah Abdullah e Ashraf Ghani - disseram que assinarão o BSA proposto por Washington se vencerem a eleição.
Atualmente, há 51.000 militares americanos mobilizados no Afeganistão, sob comando da Otan, para apoiar Cabul no combate aos rebeldes talebans.
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1. O fim dos Estados Unidos como o conhecemos?
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1/10 (Getty Images)
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2. Cidadania americana
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2/10 (Ali al-Saadi/AFP)
Em 2013, 2999 cidadãos americanos renunciaram a sua cidadania, o maior número da história e um aumento de 753% em relação a 1998
Entre 2012 e 2013, o salto foi gigantesco: de 932 para 2999. Fonte:
Treasury Department/PolicyMic
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3. Mais idas que vindas
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3/10 (Getty Images)
Em 2012, 8 países receberam mais americanos que mandaram seus cidadãos para os EUA, entre eles Brasil, China, Austrália e Chile.
Em 2011, esse “déficit” só tinha ocorrido com 4 países. Fonte:
UniGroup Relocation/Business Insider
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4. Sem religião
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4/10 (REUTERS/Lucas Jackson)
Em 1990, 7,7% diziam não ter nenhuma afiliação religiosa. Em 2012, essa porcentagem chegou a 19,7%. Entre jovens de 18 a 24 anos, 1 entre 3 se diz sem religião. Entre os que se dizem liberais, essa porcentagem chega a 40%. Em 1972, apenas
1 entre 20 não tinha religião. Em 2013,
1 entre 5. Fonte:
General Social Survey
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5. O melhor país do mundo
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5/10 (AFP)
50% dos americanos de 65 anos ou mais acreditam que nenhum país é melhor que os EUA.
Entre os jovens de 18 a 29 anos, essa porcentagem cai para 27%. 12% deles acreditam que há outras nações melhores. Fonte:
Pew Research Center (2011)
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6. Orgulho da América
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6/10 (Stock.xchng)
2 entre 3 idosos nos EUA dizem ter “extremos orgulho da América”. Apenas 2 entre 5 jovens dizem o mesmo. Americanos acima de 50 anos são mais propensos que os europeus (superando-os em 15 pontos percentuais) a falar que “a cultura americana” é superior. Entre os jovens americanos, é ao contrário: são menos propensos que os europeus em afirmar isso. Fonte:
Public Religion Research Institute
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7. Determinismo americano
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7/10 (Jewel Samad/AFP)
Os americanos sempre alimentaram a noção de que, não importando o meio, você poderia vencer e ser rico. Os jovens não pensam assim: eles são mais propensos que os adultos (14 pontos mais) a dizer que, nos EUA, a riqueza se deve mais ao “berço e aos contatos certos” que “ao trabalho, ambição e educação”. Fonte:
Pew Research
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8. Capitalismo x Socialismo
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8/10 (Joe Raedle/Getty Images)
Os adultos dizem preferir o capitalismo ao socialismo com uma vantagem de 27 pontos percentuais. Já os jovens por pouco não preferiram o socialismo em sua maioria. Em 2003, os americanos concordavam mais com a afirmação “o livre-mercado é o melhor sistema” que italianos, alemães ou britânicos. Em 2010,
a situação se inverteu. Fonte: Pew Research e GlobeScan
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9. Senhores das armas
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9/10 (Chung Sung-Jun/Getty Images)
Os adultos americanos acreditam muito mais que os adultos britânicos que o seu país não precisa de aprovação da ONU para ir à guerra (29 pontos percentuais acima). Entre os jovens essa diferença é de apenas 8 pontos percentuais. Jovens americanos
concordam mais com a afirmação "os EUA devem levar os interesses de seus aliados em conta, mesmo que isso comprometa o interesse americano" que os americanos mais velhos (23 pontos percentuais acima). Eles também são muito mais favoráveis à ONU que os mais velhos (24 pontos percentuais acima).
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10. Entenda mais sobre as mudanças nos EUA
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10/10 (Alex Wong/Getty Images)