EUA pedem a rebeldes sírios que participem do diálogo de paz
Hoje, a principal coalizão da oposição na Síria anunciou que não fará parte do diálogo de paz mediado pela ONU, a menos que se obtenha um acordo
Da Redação
Publicado em 29 de janeiro de 2016 às 07h35.
O governo americano considerou "legítimos" os pedidos de ajuda internacional feitos pela oposição síria para as zonas sitiadas, mas solicitou a esses rebeldes que participem das conversas de paz "sem condições prévias".
Hoje, a principal coalizão da oposição na Síria anunciou que não fará parte do diálogo de paz mediado pela ONU, a menos que se obtenha um acordo para a entrega de alimentos e para o acesso de ajuda médica aos civis nas áreas sitiadas.
A diplomacia americana insiste na importância de se apoiar uma iniciativa que pode levar a uma resolução pacífica de um conflito que castiga a Síria há cinco anos e já deixou mais de 260.000 mortos.
"É uma oportunidade verdadeiramente histórica para eles ir a Genebra para propor medidas sérias e práticas para estabelecer um cessar-fogo e outras medidas para criar confiança", declarou o porta-voz do Departamento de Estado americano, Mark Toner.
"E continuamos pensando em que deveriam aproveitá-la sem condições prévias", comentou, acrescentando que "essas demandas, ainda que legítimas, não devem impedir que as conversas sigam adiante".
O porta-voz da diplomacia americana se referiu também a uma estimativa da ONU, segundo a qual 486.000 sírios estão presos em áreas sitiadas e, destes, 274.000 estão cercados pelas forças do governo Bashar al-Assad.
"Todas as partes devem permitir, de forma imediata, incondicional e sem obstáculos, que a ajuda humanitária seja entregue àqueles que necessitam dela em todas essas zonas sob cerco", frisou Toner.
O governo americano considerou "legítimos" os pedidos de ajuda internacional feitos pela oposição síria para as zonas sitiadas, mas solicitou a esses rebeldes que participem das conversas de paz "sem condições prévias".
Hoje, a principal coalizão da oposição na Síria anunciou que não fará parte do diálogo de paz mediado pela ONU, a menos que se obtenha um acordo para a entrega de alimentos e para o acesso de ajuda médica aos civis nas áreas sitiadas.
A diplomacia americana insiste na importância de se apoiar uma iniciativa que pode levar a uma resolução pacífica de um conflito que castiga a Síria há cinco anos e já deixou mais de 260.000 mortos.
"É uma oportunidade verdadeiramente histórica para eles ir a Genebra para propor medidas sérias e práticas para estabelecer um cessar-fogo e outras medidas para criar confiança", declarou o porta-voz do Departamento de Estado americano, Mark Toner.
"E continuamos pensando em que deveriam aproveitá-la sem condições prévias", comentou, acrescentando que "essas demandas, ainda que legítimas, não devem impedir que as conversas sigam adiante".
O porta-voz da diplomacia americana se referiu também a uma estimativa da ONU, segundo a qual 486.000 sírios estão presos em áreas sitiadas e, destes, 274.000 estão cercados pelas forças do governo Bashar al-Assad.
"Todas as partes devem permitir, de forma imediata, incondicional e sem obstáculos, que a ajuda humanitária seja entregue àqueles que necessitam dela em todas essas zonas sob cerco", frisou Toner.