Mundo

EUA oferece 20 milhões de dólares por informações sobre oficial iraniano

Governo americano busca a prisão de Shahram Pursafi, acusado de planejar assassinato de funcionário americano

Ex-assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, John Bolton (NurPhoto/Getty Images)

Ex-assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, John Bolton (NurPhoto/Getty Images)

AFP
AFP

Agência de notícias

Publicado em 26 de setembro de 2024 às 17h36.

Tudo sobreEstados Unidos (EUA)
Saiba mais

Os Estados Unidos anunciaram nesta quinta-feira, 26, uma recompensa de até 20 milhões de dólares, ou R$ 109 milhões, por informações que levem à detenção de um oficial da Guarda Revolucionária, o exército ideológico do regime iraniano, acusado de planejar um assassinato. O anúncio do Departamento de Estado ocorre após o ex-presidente e candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, denunciar "grandes ameaças à sua vida" vindas do Irã.

Histórico de ameaças iranianas

Em agosto, os Estados Unidos informaram ter detido um complô de um paquistanês ligado a Teerã para assassinar um funcionário americano em vingança pela morte do general iraniano Qasem Soleimani. Ele foi assassinado em 3 de janeiro de 2020 em um ataque com drones no Iraque ordenado por Trump. Em um comunicado nesta quinta, o Departamento de Estado ofereceu "uma recompensa de até 20 milhões de dólares por informações que conduzam à detenção ou condenação de Shahram Pursafi, também conhecido como Mehdi Rezayi.

Recompensa e acusações

Em 2019, os Estados Unidos incluíram a Guarda Revolucionária Iraniana em sua lista de "organizações terroristas estrangeiras". Em agosto de 2022, as autoridades americanas tornaram pública uma acusação formal contra Shahram Pursafi, como o suposto mentor de um plano de assassinato contra John Bolton, ex-assessor de Segurança Nacional da Casa Branca.

O plano, pelo qual o oficial iraniano teria oferecido 300 mil dólares (R$ 1,63 milhão), tinha supostamente como objetivo vingar a morte do general Soleimani, segundo a acusação. O Irã classificou em 2022 as acusações como "ridículas" e afirmou que a carreira política de Bolton estava "acabada".

As tensões entre os dois países continuam a escalar com essas acusações e o contínuo envolvimento dos EUA em questões de segurança no Oriente Médio.

Código da galeria:

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)

Mais de Mundo

Republicanos acusam uso político da visita de Zelensky à Casa Branca em plena corrida eleitoral

Jornalista de Hong Kong é condenado a 21 meses de prisão em meio a crescente repressão à imprensa

Exército de Israel bombardeia Beirute; alvo seria chefe de unidade de drones do Hezbollah

Premier do Líbano diz que hospitais do país não conseguem mais receber feridos