Mundo

Obama pede US$ 500 mi para rebeldes sírios

Valor é parte de um pedido anual do presidente por verba suplementar para a guerra no Afeganistão e outras operações militares


	Homem se desespera após um ataque a bomba de forças do governo à cidade síria de Alepo
 (ALEPPO MEDIA CENTRE/AFP)

Homem se desespera após um ataque a bomba de forças do governo à cidade síria de Alepo (ALEPPO MEDIA CENTRE/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2014 às 19h08.

Washington - O presidente dos EUA, Barack Obama, pediu ao Congresso que aprove uma verba de US$ 500 milhões para armar e treinar os rebeldes que tentam derrubar o governo da Síria.

A verba é parte de um pedido anual do presidente por verba suplementar para a guerra no Afeganistão e outras operações militares.

No total, Obama pediu US$ 68,5 bilhões para "operações de contingência no exterior"; parte dos recursos será repassada aos aliados europeus dos EUA, por causa da crise na Ucrânia.

Atualmente, o treinamento de rebeldes sírios é conduzi pela Agência Central de Inteligência (CIA).

Segundo a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Caitlin Hayden, o pedido de recursos feito por Obama permitirá que o Departamento de Defesa inicie seu próprio programa de treinamento para os guerrilheiros que tentam derrubar o governo do presidente Bashar al-Assad.

"Esses recursos ajudariam a defender o povo sírio, a estabilizar as áreas sob controle da oposição, facilitar o fornecimento de serviços essenciais, conter ameaças terroristas e promover as condições para uma solução negociada", disse Hayden.

Ela acrescentou que US$ 1,5 bilhão daqueles recursos seriam destinados a "estabilizar" os vizinhos da Síria, entre eles Jordânia, Líbano, Turquia e Iraque.

Acompanhe tudo sobre:Barack ObamaEstados Unidos (EUA)GuerrasPaíses ricosPersonalidadesPolíticosSíria

Mais de Mundo

Kamala e Trump dizem que estão prontos para debate e Fox News propõe programa extra

Eleições nos EUA: como interpretar as pesquisas entre Kamala e Trump desta semana?

Eventual governo de Kamala seria de continuidade na política econômica dos EUA, diz Yellen

Maduro pede voto de indecisos enquanto rival promete 'não perseguir ninguém' se for eleito

Mais na Exame