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EUA negam visto de entrada para presidente do Senado russo

Fontes do parlamento russo acusaram os Estados Unidos de darem um passo "claramente hostil e absolutamente politizado"

EUA: outros membros da delegação, incluído jornalistas, receberam há um mês o visto de entrada em território americano (thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de agosto de 2015 às 16h14.

Moscou - Os Estados Unidos negaram o visto de entrada para a presidente do Conselho da Federação, o senado da Rússia , Valentina Matviyenko, informaram nesta segunda-feira fontes da câmara alta do parlamento russo.

"Infelizmente, à presidente Valentina Matviyenko foi engado o visto, por isso não poderá participar do trabalho da união interparlamentar que acontecerá nas Nações Unidas", disse a fonte à agência "Interfax".

Matviyenko, que preside o Senado desde 2011, havia programado discursar na tribuna da Assembleia Geral, fórum que completará 70 anos em setembro.

A fonte acusou os EUA de darem um passo "claramente hostil e absolutamente politizado" e advertiu que "essa decisão dos EUA não ficará sem resposta".

Os outros membros da delegação, incluído os jornalistas, receberam há um mês o visto de entrada em território americano.

"Até o último momento acreditávamos que a presidente da nossa câmara receberia o visto e discursaria na tribuna da ONU, mais ainda por não se tratar de uma viagem aos Estados Unidos, mas de sua participação em uma sessão da união interparlamentar", acrescentou.

O ministro de Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, se mostrou hoje disposto a reabrir os canais de cooperação com os EUA, desde que o primeiro passo seja dado por Washington.

O Kremlin não descartou que o presidente russo, Vladimir Putin, se reúna com o americano, Barack Obama, em Nova York durante a reunião da Assembleia Geral.

Obama prometeu ontem ao presidente ucraniano, Petro Poroshenko, que os EUA seguirão apoiando a Ucrânia da agressão russa e da ocupação da península da Crimeia.

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"Infelizmente, à presidente Valentina Matviyenko foi engado o visto, por isso não poderá participar do trabalho da união interparlamentar que acontecerá nas Nações Unidas", disse a fonte à agência "Interfax".

Matviyenko, que preside o Senado desde 2011, havia programado discursar na tribuna da Assembleia Geral, fórum que completará 70 anos em setembro.

A fonte acusou os EUA de darem um passo "claramente hostil e absolutamente politizado" e advertiu que "essa decisão dos EUA não ficará sem resposta".

Os outros membros da delegação, incluído os jornalistas, receberam há um mês o visto de entrada em território americano.

"Até o último momento acreditávamos que a presidente da nossa câmara receberia o visto e discursaria na tribuna da ONU, mais ainda por não se tratar de uma viagem aos Estados Unidos, mas de sua participação em uma sessão da união interparlamentar", acrescentou.

O ministro de Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, se mostrou hoje disposto a reabrir os canais de cooperação com os EUA, desde que o primeiro passo seja dado por Washington.

O Kremlin não descartou que o presidente russo, Vladimir Putin, se reúna com o americano, Barack Obama, em Nova York durante a reunião da Assembleia Geral.

Obama prometeu ontem ao presidente ucraniano, Petro Poroshenko, que os EUA seguirão apoiando a Ucrânia da agressão russa e da ocupação da península da Crimeia.

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