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EUA não podem determinar o futuro do Egito, diz Obama

Presidente americano afirmou também que país "não tomará partido" por nenhum dos lados na crise egípcia

Presidente americano, Barack Obama: "os Estados Unidos não podem determinar o futuro do Egito. Essa é uma tarefa para o povo egípcio", afirmou (Jason Reed/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2013 às 13h02.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , disse nesta quinta-feira que seu país "não pode determinar o futuro do Egito" e "não tomará partido" por nenhum dos lados na crise que já deixou mais de 500 mortos no país africano.

"Os Estados Unidos não podem determinar o futuro do Egito. Essa é uma tarefa para o povo egípcio", afirmou Obama da ilha de Martha"s Vineyard (Massachusetts), onde está passando férias.

"Sei que é tentador dentro do Egito culpar os Estados Unidos ou Ocidente ou algum outro ator externo sobre o que deu errado. Fomos culpados pelos seguidores de (Mohamed) Mursi, fomos culpados pelo outro lado como se fôssemos seguidores de Mursi. Esse enfoque não ajudará os egípcios a conseguir o futuro que merecem", criticou o presidente.

Como já havia feito na terça-feira o secretário de Estado John Kerry, Obama condenou os episódios de violência que castigaram o país nas últimas horas e fez um apelo à calma.

"Deploramos a violência contra os civis. Apoiamos os direitos universais fundamentais para a dignidade humana, incluindo o direito ao protesto pacífico. Nos opomos à busca da lei marcial, que nega os direitos aos cidadãos em meio ao princípio que a segurança supera a liberdade individual, ou que o poder faz o direito", disse o líder.

Obama ressaltou que os Estados Unidos desejam o êxito do país africano através de uma "solução pacífica, democrática e próspera", mas insistiu que são os egípcios que precisarão trabalhar por isso.

"Reconhecemos que a mudança leva tempo e que um processo como esse nunca está garantido. Há exemplos na história recente de países em que há uma transição de um governo militar para um governo democrático. E nem sempre acontece em linha reta, e o processo nem sempre foi fácil", acrescentou.

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"Os Estados Unidos não podem determinar o futuro do Egito. Essa é uma tarefa para o povo egípcio", afirmou Obama da ilha de Martha"s Vineyard (Massachusetts), onde está passando férias.

"Sei que é tentador dentro do Egito culpar os Estados Unidos ou Ocidente ou algum outro ator externo sobre o que deu errado. Fomos culpados pelos seguidores de (Mohamed) Mursi, fomos culpados pelo outro lado como se fôssemos seguidores de Mursi. Esse enfoque não ajudará os egípcios a conseguir o futuro que merecem", criticou o presidente.

Como já havia feito na terça-feira o secretário de Estado John Kerry, Obama condenou os episódios de violência que castigaram o país nas últimas horas e fez um apelo à calma.

"Deploramos a violência contra os civis. Apoiamos os direitos universais fundamentais para a dignidade humana, incluindo o direito ao protesto pacífico. Nos opomos à busca da lei marcial, que nega os direitos aos cidadãos em meio ao princípio que a segurança supera a liberdade individual, ou que o poder faz o direito", disse o líder.

Obama ressaltou que os Estados Unidos desejam o êxito do país africano através de uma "solução pacífica, democrática e próspera", mas insistiu que são os egípcios que precisarão trabalhar por isso.

"Reconhecemos que a mudança leva tempo e que um processo como esse nunca está garantido. Há exemplos na história recente de países em que há uma transição de um governo militar para um governo democrático. E nem sempre acontece em linha reta, e o processo nem sempre foi fácil", acrescentou.

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