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EUA não cortarão imediatamente ajuda ao Egito, diz porta-voz

Segundo Casa Branca, governo americano ainda não está preparado para rotular a derrubada do governo egípcio como um golpe de Estado

Apoiador do presidente deposto do egito, Mohamed Mursi, ora durante manifestação em frente a uma mesquita em Cairo, no Egito (Suhaib Salem/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2013 às 17h23.

Washington - A Casa Branca afirmou nesta segunda-feira que não está nos planos dos Estados Unidos mudar imediatamente seu programa de ajuda ao Egito , onde o presidente Mohamed Mursi foi afastado do cargo por militares na semana passada.

O governo dos EUA ainda não está preparado para rotular a derrubada do governo egípcio como um golpe de Estado, uma decisão que determinaria se a ajuda norte-americana ao país deveria continuar ou não, disse o porta-voz da Casa Branca Jay Carney.

"Há consequências significativas que irão junto com esta determinação, e é uma questão altamente sensível para milhões de egípcios que têm pontos de vista diferentes sobre o que aconteceu", afirmou Carney a repórteres.

"Nós vamos levar o tempo necessário para rever o que aconteceu e acompanhar os esforços por parte das autoridades egípcias para moldar um sistema inclusivo e democrático", disse ele.

O Departamento de Estado apelou ao Exército egípcio para exercer "máxima contenção" ao lidar com os manifestantes, depois que pelo menos 51 pessoas foram mortas quando militares abriram fogo contra partidários de Mursi nesta segunda-feira.

"Condenamos fortemente qualquer tipo de violência, bem como qualquer incitamento à violência", afirmou a porta-voz do Departamento de Estado Jen Psaki.

"Pedimos aos militares para usar o máximo de contenção ao responder aos manifestantes, assim como pedimos a todos aqueles que estão protestando para fazê-lo em paz."

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O governo dos EUA ainda não está preparado para rotular a derrubada do governo egípcio como um golpe de Estado, uma decisão que determinaria se a ajuda norte-americana ao país deveria continuar ou não, disse o porta-voz da Casa Branca Jay Carney.

"Há consequências significativas que irão junto com esta determinação, e é uma questão altamente sensível para milhões de egípcios que têm pontos de vista diferentes sobre o que aconteceu", afirmou Carney a repórteres.

"Nós vamos levar o tempo necessário para rever o que aconteceu e acompanhar os esforços por parte das autoridades egípcias para moldar um sistema inclusivo e democrático", disse ele.

O Departamento de Estado apelou ao Exército egípcio para exercer "máxima contenção" ao lidar com os manifestantes, depois que pelo menos 51 pessoas foram mortas quando militares abriram fogo contra partidários de Mursi nesta segunda-feira.

"Condenamos fortemente qualquer tipo de violência, bem como qualquer incitamento à violência", afirmou a porta-voz do Departamento de Estado Jen Psaki.

"Pedimos aos militares para usar o máximo de contenção ao responder aos manifestantes, assim como pedimos a todos aqueles que estão protestando para fazê-lo em paz."

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