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EUA mobilizam nova força de elite para combater EI

Os EUA disseram que estão enviando uma nova força de elite de operações especiais ao Iraque para realizar ataques, libertar reféns e capturar líderes do EI


	Estado Islâmico: secretário de Defesa, Ash Carter, deu poucos detalhes sobre o novo grupo expedicionário
 (AFP)

Estado Islâmico: secretário de Defesa, Ash Carter, deu poucos detalhes sobre o novo grupo expedicionário (AFP)

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Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2015 às 20h51.

Washington - Os Estados Unidos disseram nesta terça-feira que estão enviando uma nova força de elite de operações especiais ao Iraque para realizar ataques, libertar reféns, capturar líderes do Estado Islâmico e conduzir "ações unilaterais" na vizinha Síria.

O secretário de Defesa, Ash Carter, deu poucos detalhes sobre o novo grupo expedicionário, que não tem relação com o envio de até 50 militares de operações especiais à Síria para coordenar em solo incursões com rebeldes apoiados pelos EUA que disputam uma guerra civil desde 2011.

Carter afirmou que a nova força será maior do que a que está sendo enviada à Síria, mas não especificou quantos homens terá.

O chefe do Pentágono declarou que o envio dessa nova "força direcionada expedicionária especializada" está sendo feito em coordenação com o governo do Iraque e ajudaria as forças de segurança iraquianas e os combatentes peshmergas curdos.

"Esses militares especiais irão ser capazes de conduzir ações, liberar reféns, reunir inteligência e capturar líderes do Estado Islâmico", disse Carter ao Comitê dos Serviços Armados da Câmara dos Deputados.

"Essa força também estará numa posição para conduzir operações unilaterais na Síria." Uma autoridade de defesa dos EUA afirmou sob condição de anonimato que a nova força terá o Iraque como base.

O presidente norte-americano, Barack Obama, está sob pressão para acelerar os esforços da coalizão liderada pelos EUA no combate ao Estado Islâmico, principalmente depois dos ataques em Paris em 13 de novembro que mataram 130 pessoas.

Obama tem se mostrado relutante em empregar um grande número de tropas terrestres e, em vez disso, tem usado um número limitado de agentes e forças de elite.

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