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EUA lançam programas para localizar jihadistas no país

Estados Unidos lançarão uma nova série de programas para localizar os jihadistas que se encontram em seu território


	Membros do Estado Islâmico: 2.000 ocidentais podem fazer parte do EI, segundo a CIA
 (AFP)

Membros do Estado Islâmico: 2.000 ocidentais podem fazer parte do EI, segundo a CIA (AFP)

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Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2014 às 14h49.

Washington - Os Estados Unidos lançarão uma nova série de programas para localizar os jihadistas que se encontram em seu território, anunciou nesta segunda-feira o procurador-geral Eric Holder.

"Hoje poucas ameaças são tão iminentes quanto as do extremismo violento. Com o surgimento de grupos como o Estado Islâmico (EI) e sabendo que alguns americanos tentam chegar à Síria e ao Iraque para participar dos combates, o Departamento de Justiça responde de maneira adequada", declarou Holder, afirmando que a iniciativa é levada adiante em cooperação com a Casa branca, o Centro Nacional Antiterrorista e o Departamento de Segurança Nacional.

"Devemos ser ao mesmo tempo criativos e agressivos contra o extremismo violento e combater os que pregam a intolerância, a divisão e o ódio, não apenas no interior de nossas fronteiras, mas também com nossos sócios internacionais", acrescentou.

Os programas consistem em criar redes em nível local para localizar o mais rápido possível elementos perigosos.

O Departamento de Justiça trabalhará com "os representantes das comunidades, as autoridades públicas de segurança, os líderes religiosos e os procuradores" em muitas cidades de todo o país, explicou Holder.

Estes responsáveis favorecerão o compromisso local e permitirão lutar contra os extremistas mediante a criação de "uma vasta rede de cooperação entre as comunidades", acrescentou Holder, lembrando que desde 2012 os procuradores americanos participaram de mais de 1.700 eventos ou reuniões para "favorecer a confiança e facilitar a comunicação" em nível local.

"Não devemos perder de vista jamais o que os extremistas mais temem: a força de nossas comunidades, nossos respeito inalterável da igualdade, dos direitos e das liberdades civis, e nosso compromisso permanente com a justiça, a democracia e o respeito da lei", concluiu.

A CIA estimou na semana passada que o EI tem entre 20.000 e 31.500 combatentes, entre eles 2.000 ocidentais.

Dentro desta categoria se incluiria uma dezena de americanos, segundo o Pentágono.

O presidente Barack Obama presidirá no dia 24 de setembro uma reunião do Conselho de Segurança da ONU dedicada à ameaça levantada pelos jihadistas estrangeiros que operam na Síria e no Iraque.

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