EUA impõem sanções contra pessoas e empresas russas
Segundo Casa Branca, sanções se devem ao fracasso da Rússia em cumprir os compromissos do acordo de Genebra
Da Redação
Publicado em 28 de abril de 2014 às 10h57.
Washington - A Casa Branca anunciou nesta segunda-feira uma nova rodada de sanções contra autoridades e empresas russas. Segundo o governo norte-americano, as sanções se devem ao fracasso da Rússia em cumprir os compromissos do acordo de Genebra para amenizar as tensões na Ucrânia .
"Os Estados Unidos tomaram novas ações hoje em resposta à intervenção contínua e ilegal da Rússia na Ucrânia e atos de provocação que minam a democracia ucraniana e ameaçam a sua paz, segurança, estabilidade, soberania e integridade territorial", disse a Casa Branca, em comunicado.
Em meio a relatos de novas invasões de prédios do governo no leste ucraniano, incluindo televisão e rádio estatais, a administração Obama salientou que a Rússia não fez nada para cumprir o seus compromissos de ajudar a solucionar a crise na Ucrânia e "o envolvimento da Rússia na violência recente no leste da Ucrânia é indiscutível".
A Casa Branca afirmou que o Departamento do Tesouro "está impondo sanções contra sete funcionários do governo russo, incluindo dois membros do círculo íntimo do presidente Putin, que estarão sujeitos a congelamento de ativos e proibição de obter vistos para os EUA, e 17 companhias ligadas ao círculo íntimo de Putin, que ficarão sujeitas a congelamento de ativos."
Além disso, o Departamento de Comércio "impôs restrições adicionais contra 13 dessas empresas, impondo exigência de licença, com presunção de recusa, para exportação, reexportação ou outra transferência externa de itens de origem norte-americana para elas".
O governo também vai negar licenças de exportação de bens de alta tecnologia "que possam contribuir para as capacidades militares da Rússia", e as Secretarias Estaduais de Comércio "também vão revogar as licenças de exportação existentes que atendam a essas condições."
"Os Estados Unidos, trabalhando em estreita colaboração com os seus parceiros, permanecem preparados para impor custos ainda maiores na Rússia, se a liderança russa continuar com essas provocações em vez de reduzir a escala da situação, de acordo com os seus compromissos de Genebra", acrescentou a Casa Branca.
Essas sanções podem ser expandidas para setores importantes para a economia russa, como serviços financeiros, energia, metais e mineração, engenharia e defesa. "Se houver mais intervenções militares russas na Ucrânia, estamos preparados para aplicar sanções contra entidades que estão sob autoridade russa."
A Casa Branca anunciou as sanções enquanto o presidente dos EUA, Barack Obama, está em viagem oficial na Ásia.
Washington - A Casa Branca anunciou nesta segunda-feira uma nova rodada de sanções contra autoridades e empresas russas. Segundo o governo norte-americano, as sanções se devem ao fracasso da Rússia em cumprir os compromissos do acordo de Genebra para amenizar as tensões na Ucrânia .
"Os Estados Unidos tomaram novas ações hoje em resposta à intervenção contínua e ilegal da Rússia na Ucrânia e atos de provocação que minam a democracia ucraniana e ameaçam a sua paz, segurança, estabilidade, soberania e integridade territorial", disse a Casa Branca, em comunicado.
Em meio a relatos de novas invasões de prédios do governo no leste ucraniano, incluindo televisão e rádio estatais, a administração Obama salientou que a Rússia não fez nada para cumprir o seus compromissos de ajudar a solucionar a crise na Ucrânia e "o envolvimento da Rússia na violência recente no leste da Ucrânia é indiscutível".
A Casa Branca afirmou que o Departamento do Tesouro "está impondo sanções contra sete funcionários do governo russo, incluindo dois membros do círculo íntimo do presidente Putin, que estarão sujeitos a congelamento de ativos e proibição de obter vistos para os EUA, e 17 companhias ligadas ao círculo íntimo de Putin, que ficarão sujeitas a congelamento de ativos."
Além disso, o Departamento de Comércio "impôs restrições adicionais contra 13 dessas empresas, impondo exigência de licença, com presunção de recusa, para exportação, reexportação ou outra transferência externa de itens de origem norte-americana para elas".
O governo também vai negar licenças de exportação de bens de alta tecnologia "que possam contribuir para as capacidades militares da Rússia", e as Secretarias Estaduais de Comércio "também vão revogar as licenças de exportação existentes que atendam a essas condições."
"Os Estados Unidos, trabalhando em estreita colaboração com os seus parceiros, permanecem preparados para impor custos ainda maiores na Rússia, se a liderança russa continuar com essas provocações em vez de reduzir a escala da situação, de acordo com os seus compromissos de Genebra", acrescentou a Casa Branca.
Essas sanções podem ser expandidas para setores importantes para a economia russa, como serviços financeiros, energia, metais e mineração, engenharia e defesa. "Se houver mais intervenções militares russas na Ucrânia, estamos preparados para aplicar sanções contra entidades que estão sob autoridade russa."
A Casa Branca anunciou as sanções enquanto o presidente dos EUA, Barack Obama, está em viagem oficial na Ásia.