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EUA garantem não permitir crianças-soldado entre aliados

O chefe das operações militares contra o EI na Síria e no Iraque afirmou que todas as forças com as quais eles operam são examinadas

Soldado iraquiano em Mosul: o esclarecimento é dado depois que o Comando Central americano publicou dois tweets ontem onde aparecem mulheres combatentes aparentemente menores de idade (Goran Tomasevic/Reuters)

Soldado iraquiano em Mosul: o esclarecimento é dado depois que o Comando Central americano publicou dois tweets ontem onde aparecem mulheres combatentes aparentemente menores de idade (Goran Tomasevic/Reuters)

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EFE

Publicado em 1 de março de 2017 às 17h34.

Washington - Os Estados Unidos garantiram nesta quarta-feira que não permitem que as milícias aliadas na guerra contra o Estado Islâmico (EI) recrutem crianças, depois que fotos de combatentes curdos aparentemente menores de idade foram divulgadas no Twitter.

O chefe das operações militares contra o EI na Síria e no Iraque, o tenente-general Stephen Townsend, afirmou que todas as forças com as quais eles operam são examinadas e não possuem crianças-soldado.

O esclarecimento é dado depois que o Comando Central americano, encarregado das operações no Oriente Médio, publicou dois tweets ontem onde aparecem mulheres combatentes das Forças da Síria Democrática (FSD) aparentemente menores de idade.

Townsend, que falou hoje sobre a preparação para a libertação de Al Raqqa, assegurou que os Estados Unidos não treinam forças com crianças e que, nos poucos casos nos quais surgiram menores em alguma unidade, os líderes tribais foram imediatamente avisados para solucionar o problema.

Sobre o avanço em Al Raqqa, Townsend indicou que ainda está sendo decidido que tipo de força integrará o componente de terra que avançará para libertá-la.

Ele afirmou que ainda é preciso resolver se as milícias da Forças Democráticas da Síria (SDF) - com presença de forças curdas e árabes - liderarão a batalha e se as Forças Armadas turcas participarão dessa ofensiva.

"Estamos examinando todas as opções de composição das forças", explicou Townsend, que especificou que forças locais curdas participarão das operações.

A Turquia, que tem inimizades com o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) em seu território e teme a extensão da influência curda no norte da Síria, vê com receio os avanços do SDF.

As forças turcas estão apoiando o Exército Livre Sírio (ELS) para resistir a influência dos curdos nas zonas onde o EI está ganhando espaço, o que poderia complicar os avanços rumo a Al Raqqa.

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