EUA focados em preparar Síria para "um dia ficar sem Assad"
País que pressiona a saída do ditador pensa em "um dia em que todos os grupos étnicos possam se unir e formar um governo que represente o povo sírio
Da Redação
Publicado em 27 de julho de 2012 às 09h03.
Washington - O governo dos Estados Unidos reiterou nesta quinta-feira a exigência para que o regime de Bashar al Assad ponha fim à onda de violência na Síria, e disse visar preparar o país árabe para a chegada do "dia sem Assad" no poder.
Os EUA e os demais países que pressionam a saída de Bashar al Assad, estão "focados no que acontecerá depois, como em preparar a Síria para um dia ficar sem Assad, um dia em que todos os diferentes grupos étnicos possam se unir e formar um governo que seja representativo do povo sírio", disse a jornalistas estrangeiros o subsecretário de Estado para Assuntos Públicos, Mike Hammer.
"Nosso foco é apoiar a oposição com meios não letais... Assad tem que sair, precisa entender que na medida em que perde controle do território e do seu país, a violência não é a forma de resolução", acrescentou Hammer.
O subsecretário também aconselhou partidários de Assad que não estiverem dispostos "a cometer crimes atrozes contra seu povo" a abandonar o presidente sírio, que segundo ele, "tem os dias contados".
Perguntado sobre o que os Estados Unidos fazem para agilizar a transição política na Síria, Hammer reiterou a postura de Washington de continuar aplicando "pressões econômicas" contra Assad.
Os EUA procuram criar as "circunstâncias que agilizem sua rápida saída (de Assad) e fornecer a transição política que queremos ver, na qual o povo sírio determine seu futuro", enfatizou.
Já a porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland, reforçou a advertência de um possível massacre na cidade de Aleppo, centro econômico da Síria, que se transformou no principal campo de batalha das tropas governamentais e dos rebeldes na Síria.
Fazendo eco das declarações da Casa Branca, na quarta-feira, Nuland disse que o governo dos EUA tem "graves preocupações" perante o uso de aviões e tanques contra a população civil em Aleppo que, de acordo com Washington, conformam uma tentativa "desesperada" de um regime que está perdendo o controle de seu território.
Desde o início da oposição ao regime sírio, em março de 2011, mais de 15 mil pessoas morreram e outras milhares se refugiaram nos países vizinhos Turquia e Líbano. Além disso, o país conta mais de um milhão de habitantes que foram obrigados a deixar seus lares.
Washington - O governo dos Estados Unidos reiterou nesta quinta-feira a exigência para que o regime de Bashar al Assad ponha fim à onda de violência na Síria, e disse visar preparar o país árabe para a chegada do "dia sem Assad" no poder.
Os EUA e os demais países que pressionam a saída de Bashar al Assad, estão "focados no que acontecerá depois, como em preparar a Síria para um dia ficar sem Assad, um dia em que todos os diferentes grupos étnicos possam se unir e formar um governo que seja representativo do povo sírio", disse a jornalistas estrangeiros o subsecretário de Estado para Assuntos Públicos, Mike Hammer.
"Nosso foco é apoiar a oposição com meios não letais... Assad tem que sair, precisa entender que na medida em que perde controle do território e do seu país, a violência não é a forma de resolução", acrescentou Hammer.
O subsecretário também aconselhou partidários de Assad que não estiverem dispostos "a cometer crimes atrozes contra seu povo" a abandonar o presidente sírio, que segundo ele, "tem os dias contados".
Perguntado sobre o que os Estados Unidos fazem para agilizar a transição política na Síria, Hammer reiterou a postura de Washington de continuar aplicando "pressões econômicas" contra Assad.
Os EUA procuram criar as "circunstâncias que agilizem sua rápida saída (de Assad) e fornecer a transição política que queremos ver, na qual o povo sírio determine seu futuro", enfatizou.
Já a porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland, reforçou a advertência de um possível massacre na cidade de Aleppo, centro econômico da Síria, que se transformou no principal campo de batalha das tropas governamentais e dos rebeldes na Síria.
Fazendo eco das declarações da Casa Branca, na quarta-feira, Nuland disse que o governo dos EUA tem "graves preocupações" perante o uso de aviões e tanques contra a população civil em Aleppo que, de acordo com Washington, conformam uma tentativa "desesperada" de um regime que está perdendo o controle de seu território.
Desde o início da oposição ao regime sírio, em março de 2011, mais de 15 mil pessoas morreram e outras milhares se refugiaram nos países vizinhos Turquia e Líbano. Além disso, o país conta mais de um milhão de habitantes que foram obrigados a deixar seus lares.