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EUA exigem que rebeldes deem pleno acesso ao acidente aéreo

As autoridades ucranianas e os rebeldes pró-russos do leste se culpam mutuamente pela queda do avião comercial em Donetsk e que não deixou nenhum sobrevivente

Militante separatista é entrevistado após um ataque aéreo à cidade de Donetsk (Dominique Faget/AFP)
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Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2014 às 21h11.

Washington - O governo americano se mostrou preocupado com a informação de que os rebeldes pró-russos negaram o pleno acesso aos observadores da OSCE (Organization for Security and Co-operation in Europe) ao local da queda do avião malaio no leste da Ucrânia e exigiu que seja eliminado todo tipo de impedimento ao trabalho dos observadores.

"Os observadores da OSCE deveriam poder acessar o local do acidente do MH17. Os Estados Unidos estão profundamente preocupados com a informação de que os separatistas estão negando o acesso", escreveu o assessor adjunto de segurança nacional da Casa Branca, Ben Rhodes, em sua conta oficial no Twitter.

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As autoridades ucranianas e os rebeldes pró- russos do leste se culpam mutuamente pela queda do avião comercial na quinta-feira na região de Donetsk com 298 pessoas a bordo, e que não deixou nenhum sobrevivente.

O embaixador suíço na Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), Thomas Greminger, país que preside o organismo este ano, "grupos locais, ilegais e armados" impediram o pleno acesso aos observadores.

Um grupo de 21 observadores da OSCE esteve nesta tarde durante 75 minutos no local do fato, e aconteceram vários disparos ao ar pelos rebeldes, explicou Greminger em Viena.

Após a visita aos destroços do avião, os observadores foram transferidos "por razões de segurança" para uma cidade próxima a Donetsk, mas devem voltar amanhã, sábado, "com segurança" ao local do acidente.

Os observadores "receberam acesso limitado, mas não o necessário para fazer seu trabalho. Não tiveram a liberdade de movimento que precisam", concluiu o diplomata suíço.

A OSCE adotou hoje uma resolução pactuada entre todos os 57 países dessa organização, incluídos Rússia e Ucrânia, em que exatamente pede que as investigações não sejam bloqueadas.

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