EUA estudam 'novos passos' na Síria após saída dos observadores da ONU
Os Estados Unidos estão há duas semanas imersos em negociações na ONU para propor no Conselho de Segurança uma nova resolução
Da Redação
Publicado em 6 de julho de 2012 às 19h33.
Washington - A Casa Branca considerou neste sábado que a suspensão da missão de observadores da ONU marca um 'ponto de inflexão' na Síria e assegurou que estuda junto com seus aliados 'novos passos' para encontrar uma via rumo à transição no país.
'Neste ponto de inflexão, estamos consultando com nossos parceiros internacionais novos passos rumo a uma transição política liderada pelos sírios', disse o porta-voz do Conselho Nacional de Segurança (NSC) da Casa Branca, Tommy Vietor, em comunicado.
'Quanto mais rápido ocorrer essa transição, melhor oportunidade teremos de impedir uma longa, sangrenta e sectária guerra civil', advertiu Vietor.
A Casa Branca 'urge de novo o regime sírio a cumprir seus compromissos sob o plano (do enviado especial da ONU e da Liga Árabe, Kofi) Annan, incluída a implementação completa de um cessar-fogo', concluiu o funcionário.
Embora Vietor não tenha especificado a quais 'novos passos' se refere, os Estados Unidos estão há duas semanas imersos em negociações na ONU para propor no Conselho de Segurança uma nova resolução, baseada no capítulo 7 da Carta do organismo.
Apesar de esse capítulo contemplar a adoção de medidas militares e não-militares contra qualquer país, os EUA só propõem por enquanto 'um embargo de armas e sanções', mas 'nenhuma opção está fora da mesa', segundo advertiu na quinta-feira a porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland.
O chefe da missão de observadores da ONU na Síria, o general norueguês Robert Mood, assinalou em comunicado que os observadores deixarão de patrulhar o país por enquanto, uma decisão que chega após 'uma intensificação da violência armada na Síria durante os últimos dez dias'.
A suspensão será revisada diariamente e as operações serão retomadas apenas 'quando vejamos que a situação é adequada para prosseguir as atividades do mandato', segundo Mood.
Além das negociações na ONU, os EUA tentam estreitar posturas com a Rússia, a quem enxergam como um ator crucial em sua tentativa de convencer o presidente sírio, Bashar al Assad, a ceder o poder a seu vice-presidente. EFE
Washington - A Casa Branca considerou neste sábado que a suspensão da missão de observadores da ONU marca um 'ponto de inflexão' na Síria e assegurou que estuda junto com seus aliados 'novos passos' para encontrar uma via rumo à transição no país.
'Neste ponto de inflexão, estamos consultando com nossos parceiros internacionais novos passos rumo a uma transição política liderada pelos sírios', disse o porta-voz do Conselho Nacional de Segurança (NSC) da Casa Branca, Tommy Vietor, em comunicado.
'Quanto mais rápido ocorrer essa transição, melhor oportunidade teremos de impedir uma longa, sangrenta e sectária guerra civil', advertiu Vietor.
A Casa Branca 'urge de novo o regime sírio a cumprir seus compromissos sob o plano (do enviado especial da ONU e da Liga Árabe, Kofi) Annan, incluída a implementação completa de um cessar-fogo', concluiu o funcionário.
Embora Vietor não tenha especificado a quais 'novos passos' se refere, os Estados Unidos estão há duas semanas imersos em negociações na ONU para propor no Conselho de Segurança uma nova resolução, baseada no capítulo 7 da Carta do organismo.
Apesar de esse capítulo contemplar a adoção de medidas militares e não-militares contra qualquer país, os EUA só propõem por enquanto 'um embargo de armas e sanções', mas 'nenhuma opção está fora da mesa', segundo advertiu na quinta-feira a porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland.
O chefe da missão de observadores da ONU na Síria, o general norueguês Robert Mood, assinalou em comunicado que os observadores deixarão de patrulhar o país por enquanto, uma decisão que chega após 'uma intensificação da violência armada na Síria durante os últimos dez dias'.
A suspensão será revisada diariamente e as operações serão retomadas apenas 'quando vejamos que a situação é adequada para prosseguir as atividades do mandato', segundo Mood.
Além das negociações na ONU, os EUA tentam estreitar posturas com a Rússia, a quem enxergam como um ator crucial em sua tentativa de convencer o presidente sírio, Bashar al Assad, a ceder o poder a seu vice-presidente. EFE