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EUA escolheram caminho errado e serão derrotados, diz Rohani sobre sanções

O presidente do Irã afirmou que as novas sanções aplicadas pelos EUA não são medidas honestas e que prejudicam o povo iraniano

Rohani: o presidente iraniano criticou as sanções aplicadas pelos EUA no início de novembro (Fatemeh Bahrami/Anadolu Agency/Getty Images)
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Reuters

Publicado em 14 de novembro de 2018 às 10h56.

Genebra - Os Estados Unidos escolheram o caminho errado ao impor novamente sanções contra o Irã e serão derrotados, disse o presidente iraniano, Hassan Rohani, nesta quarta-feira, reportou a agência de notícias Tasnim.

Os Estados Unidos restabeleceram sanções contra a indústria petrolífera do Irã no dia 5 de novembro, em uma tentativa de forçar a República Islâmica a aceitar restrições mais rígidas a seu programa nuclear e interromper seu desenvolvimento de mísseis balísticos, assim como o apoio a forças na Síria, Iraque, Líbano e Iêmen.

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"Os norte-americanos serão definitivamente derrotados neste caminho. O caminho que escolheram é errado e incorreto", disse Rohani. "Se eles estão sendo honestos e estão buscando a segurança regional, esse não é o caminho. Se eles estão sendo honestos e respeitam o povo iraniano, esse não é o caminho".

Ele acrescentou, "Eles se tornaram mais infames no mundo e frente a nossa população. Está claro para todos que as incorretas e cruéis sanções dos Estados Unidos irão prejudicar as pessoas queridas e honradas do nosso país".

O conselheiro de segurança nacional dos EUA, John Bolton, disse na terça-feira que Washington pretende aumentar as sanções contra a República Islâmica e "espremê-los muito forte".

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, impôs novamente as sanções após retirar Washington de um acordo fechado entre potências mundiais e o Irã em 2015, antes de assumir a Casa Branca.

Os demais signatários --Alemanha, França, Reino Unido, Rússia e China-- permanecem comprometidos com o acordo, mas o Irã já disse que só continuará no pacto se as outras potências manterem seus benefícios econômicos frente à pressão dos EUA.

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