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EUA enviará 2 mil soldados para Europa em meio a tensão com a Rússia

Biden aprovou formalmente os movimentos das tropas, disse uma autoridade dos EUA à Reuters

EUA: O Pentágono sugeriu nesta semana que os movimentos de tropas poderiam vir de dentro da Europa (The Ukrainian Ground Forces/Handout/Reuters)

EUA: O Pentágono sugeriu nesta semana que os movimentos de tropas poderiam vir de dentro da Europa (The Ukrainian Ground Forces/Handout/Reuters)

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Reuters

Publicado em 2 de fevereiro de 2022 às 12h17.

Última atualização em 2 de fevereiro de 2022 às 12h26.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, aprovou o envio de mais tropas militares norte-americanas para o Leste Europeu em meio a um impasse com a Rússia sobre a Ucrânia, e o Pentágono deve anunciar nesta quarta-feira que serão encaminhadas tropas nos próximos dias, disse uma autoridade dos EUA. Biden aprovou formalmente os movimentos das tropas, disse a autoridade à Reuters.

Biden está enviando nesta semana cerca de 2 mil soldados dos Estados Unidos para Polônia e Alemanha, disse uma autoridade dos EUA à Reuters. O Wall Street Journal informou que as tropas sairiam de Fort Bragg, na Carolina do Norte.

Além disso, cerca de 1.000 soldados serão reposicionados da Alemanha para a Romênia, no flanco leste da Otan mais próximo da Rússia, disse a autoridade à Reuters.

Na semana passada, os militares norte-americanos colocaram cerca de 8.500 soldados em alerta, pedindo que estivessem prontos para serem enviados à Europa, caso necessário, possivelmente em um prazo muito curto, no mais recente esforço para tranquilizar os aliados da aliança militar ocidental Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) diante de um acúmulo militar russo perto da Ucrânia.

O Pentágono sugeriu nesta semana que os movimentos de tropas poderiam vir de dentro da Europa.

As tropas dos EUA que foram notificadas sobre a ordem para estarem prontas para partir na semana passada incluíam equipes adicionais de brigada de combate, pessoal de logística, apoio médico, apoio de aviação e forças envolvidas com missões de inteligência, vigilância e reconhecimento.

Em seus primeiros comentários públicos diretos sobre a crise em quase seis semanas, o presidente russo, Vladimir Putin, acusou o Ocidente de deliberadamente criar um cenário destinado a atraí-lo para a guerra e ignorar as preocupações de segurança da Rússia sobre a Ucrânia

A Rússia concentrou mais de 100.000 soldados na fronteira ucraniana e os países ocidentais dizem temer que Putin possa estar planejando uma invasão.

A Rússia nega, mas disse que poderia tomar uma ação militar não especificada, a menos que suas exigências de segurança sejam atendidas.

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