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EUA entram com demandas comerciais contra China na OMC

EUA reclamam de tarifas alfandegárias contra o aço e de dificuldade para a presença das empresas de cartões de crédito em território chinês

Ron Kirk, representante comercial americano na OMC (AFP/Tim Sloan)
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Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2010 às 18h31.

Washington - Os Estados Unidos apelaram à Organização Mundial de Comércio (OMC) para sancionar a China por supostas violações da regulamentação sobre comércio de aço e pagamentos eletrônicos.

O primeiro caso refere-se à imposição de direitos alfandegários à importação de certos tipos de aço laminado em rolo e o segundo à discriminação contra os emissores de cartões de crédito americanos.

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"Nos preocupa o fato de a China violar seus compromissos comerciais com os Estados Unidos e outros sócios da OMC", afirmou o representante comercial americano Ron Kirk em uma declaração.

Segundo Kirk, a China contraria as regras da OMC "favorecendo sua empresa estatal de serviços financeiros, excluindo as empresas de cartões bancários americanas e manipulando as investigações sobre as medidas contra os desequilíbrios comerciais, afim de restringir injustamente as exportações de aço americanas".

No caso dos serviços de pagamento, "o governo chinês comprometeu-se a abrir seu mercado de serviços financeiros há quatro anos", mas "dá à China Union Pay um monopólio sobre a maior parte das transações com cartões de crédito dos consumidores chineses", completa.

Washington lamenta que seja negado a suas empresas "o acesso a um mercado imenso" e deseja dar aos chineses "a capacidade de adquirir mais bens, incluindo produtos de qualidade, fabricados nos Estados Unidos".

O aço citado é um produto "utilizado pela indústria de produção energética em transformadores, reatores e outras grandes máquinas elétricas", explicaram os demandantes.

Os dois principais especialistas americanos são AK Steel Corporation e Allegheny Ludlum.

Os Estados Unidos criticam o fato de Pequim impor direitos de alfândega sob o pretexto de que o "aço americano teria sido vendido a preços artificialmente baixos em seu mercado e subsidiado", completa a declaração.

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