Casa com bandeira dos Estados Unidos: uma ameaça terrorista vinculada à Al Qaeda levou a ordenar esse fechamento, segundo explicou hoje o congressista republicano Ed Royce. (Stock.xchng)
Da Redação
Publicado em 2 de agosto de 2013 às 13h07.
Washington - O Governo americano emitiu nesta sexta-feira um alerta mundial de viagem para todos os cidadãos com vigência até 31 de agosto devido a uma ameaça não especificada da rede terrorista Al Qaeda, segundo o Departamento de Estado.
O alerta foi feito um dia depois de o Departamento de Estado dar instruções a várias de suas embaixadas no Oriente Médio para que fiquem fechadas no próximo domingo por causa de ameaças terroristas. No alerta, o Departamento de Estado adverte aos americanos sobre a "possibilidade contínua de ataques terroristas", particularmente no Oriente Médio e no Norte da África.
"A informação atual sugere que Al Qaeda e organizações filiadas seguem planejando ataques terroristas" e que os "esforços" para realizá-los poderiam se concentrar "no período entre agora e finais de agosto".
"Advertimos aos americanos sobre a possibilidade de que os terroristas ataquem os sistemas de transporte público e outras infraestruturas turísticas", afirma o alerta ao lembrar que já houve ataques em "sistemas ferroviários" e "serviços de aviação".
O Departamento de Estado ressalta também que os Estados Unidos seguem "trabalhando estreitamente com outras nações perante a ameaça do terrorismo internacional, inclusive da Al Qaeda".
Na quinta-feira, o Departamento de Estado deu instruções para que 18 de suas embaixadas e consulados permaneçam fechados neste domingo, dia laboral nos países muçulmanos.
Entre os países afetados por esse fechamento estão Argélia, Iêmen, Arábia Saudita, Bangladesh, Kuwait, Israel, Turquia, Egito, Afeganistão, Iraque e Líbia.
Uma ameaça terrorista vinculada à Al Qaeda levou a ordenar esse fechamento, segundo explicou hoje o congressista republicano Ed Royce, presidente do Comitê das Relações Exteriores da Câmara dos Representantes do Congresso, à rede "CNN".