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EUA e Rússia tentarão continuidade de cessar-fogo na Síria

Os ministros das Relações Exteriores dos dois países se reuniram junto aintegrantes do Grupo Internacional de Apoio à Síria para analisar últimos acontecimentos

Reunião: os ministros decidiram voltar a se reunir nesta semana para discutir os próximos passos (Darren Ornitz/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 20 de setembro de 2016 às 14h11.

Nova York - Estados Unidos e Rússia se mostraram a favor de tentar manter vivo o cessar-fogo na Síria , embora o governo de Damasco tenha anunciado o término da trégua e um comboio humanitário ter sido bombardeado na segunda-feira.

Os ministros das Relações Exteriores dos dois países se reuniram em Nova York junto a outros integrantes do Grupo Internacional de Apoio à Síria (ISSG) para analisar os últimos acontecimentos.

No encontro foi concluído que, "apesar da contínua violência, é necessário buscar uma cessação de hostilidades nacional baseada no acordo firmado na semana passada em Genebra entre EUA e Rússia", disse em comunicado o porta-voz do Departamento de Estado, John Kirby.

Os ministros, que se encontram em Nova York para a Assembleia Geral da ONU , decidiram voltar a se reunir nesta semana para discutir os próximos passos.

Segundo Kirby, o secretário de Estado americano, John Kerry , repudiou na reunião os bombardeios realizados na segunda-feira, que "mataram trabalhadores humanitários que levavam comida, água e medicina a zonas sitiadas de Aleppo".

"Ele e outros ministros expressaram condolências pela perda de vidas inocentes e reafirmaram a absoluta necessidade de estabelecer imediatamente o fluxo sem impedimentos, seguro e sustentado" de ajuda.

As Nações Unidas anunciaram nesta terça-feira a suspensão de suas operações para entregar assistência humanitária após o ataque contra um comboio na região de Aleppo, no qual morreram 20 civis.

Diante dos líderes mundiais, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, condenou o "repugnante, selvagem e aparentemente deliberado" ataque e exigiu que os culpados prestem contas.

Os EUA responsabilizaram a Rússia ou o governo sírio pelo ataque, que ocorreu no mesmo dia em que Damasco deu por terminada a trégua de sete dias que havia sido negociada por Washington e Moscou, enquanto os dois países negaram essas acusações.

Na reunião do ISSG nesta terça-feira também foi discutida a importância de continuar a pressionar os grupos terroristas Estados Islâmico (EI) e Frente al Nusra.

De acordo com o Departamento de Estado americano, os participantes reconheceram em a "dificuldade de separar a Al Nusra da oposição moderada em algumas áreas do país".

Nesse contexto, sempre segundo Kirby, os ministros ressaltaram a necessidade de terminar com os bombardeios aéreos indiscriminados e de criar as condições necessárias para retomar nas próximas semanas as negociações de paz lideradas pela ONU. EFE

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Nova York - Estados Unidos e Rússia se mostraram a favor de tentar manter vivo o cessar-fogo na Síria , embora o governo de Damasco tenha anunciado o término da trégua e um comboio humanitário ter sido bombardeado na segunda-feira.

Os ministros das Relações Exteriores dos dois países se reuniram em Nova York junto a outros integrantes do Grupo Internacional de Apoio à Síria (ISSG) para analisar os últimos acontecimentos.

No encontro foi concluído que, "apesar da contínua violência, é necessário buscar uma cessação de hostilidades nacional baseada no acordo firmado na semana passada em Genebra entre EUA e Rússia", disse em comunicado o porta-voz do Departamento de Estado, John Kirby.

Os ministros, que se encontram em Nova York para a Assembleia Geral da ONU , decidiram voltar a se reunir nesta semana para discutir os próximos passos.

Segundo Kirby, o secretário de Estado americano, John Kerry , repudiou na reunião os bombardeios realizados na segunda-feira, que "mataram trabalhadores humanitários que levavam comida, água e medicina a zonas sitiadas de Aleppo".

"Ele e outros ministros expressaram condolências pela perda de vidas inocentes e reafirmaram a absoluta necessidade de estabelecer imediatamente o fluxo sem impedimentos, seguro e sustentado" de ajuda.

As Nações Unidas anunciaram nesta terça-feira a suspensão de suas operações para entregar assistência humanitária após o ataque contra um comboio na região de Aleppo, no qual morreram 20 civis.

Diante dos líderes mundiais, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, condenou o "repugnante, selvagem e aparentemente deliberado" ataque e exigiu que os culpados prestem contas.

Os EUA responsabilizaram a Rússia ou o governo sírio pelo ataque, que ocorreu no mesmo dia em que Damasco deu por terminada a trégua de sete dias que havia sido negociada por Washington e Moscou, enquanto os dois países negaram essas acusações.

Na reunião do ISSG nesta terça-feira também foi discutida a importância de continuar a pressionar os grupos terroristas Estados Islâmico (EI) e Frente al Nusra.

De acordo com o Departamento de Estado americano, os participantes reconheceram em a "dificuldade de separar a Al Nusra da oposição moderada em algumas áreas do país".

Nesse contexto, sempre segundo Kirby, os ministros ressaltaram a necessidade de terminar com os bombardeios aéreos indiscriminados e de criar as condições necessárias para retomar nas próximas semanas as negociações de paz lideradas pela ONU. EFE

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