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EUA e Japão realizam exercícios aéreos e Coreia mantém testes

Exercício de EUA e Japão no mar do Sul da China envolveu dois bombardeiros B-1B Lancer da Força Aérea e dois caças japoneses F-15

Membro da Marinha dos Estados Unidos em área de coordenação bilateral durante exercício militar conjunto com o Japão em Eniwa, Japão (Toru Hanai/Reuters)
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Reuters

Publicado em 16 de agosto de 2017 às 09h07.

Tóquio - Caças japoneses realizaram manobras aéreas com bombardeiros norte-americanos a sudoeste da península coreana nesta quarta-feira, enquanto a Coreia do Norte cogita lançar mísseis perto de Guam, território administrado pelos Estados Unidos no oceano Pacífico.

A reclusa Coreia do Norte não faz segredo de seus planos de desenvolver um míssil capaz de comportar uma ogiva nuclear e de alcançar os EUA para se contrapor ao que vê como uma ameaça constante de invasão norte-americana, como os exercícios de guerra dos EUA com os vizinhos Coreia do Sul e Japão.

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O regime vem ignorando os alertas do Ocidente e de sua única grande aliada, a China, para interromper os testes nucleares e de mísseis, que realiza desafiando resoluções do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).

O exercício de EUA e Japão no mar do Sul da China envolveu dois bombardeiros B-1B Lancer da Força Aérea dos EUA que decolaram da Base de Andersen, em Guam, e dois caças japoneses F-15, informou a Força de Autodefesa Aérea do Japão em um boletim à imprensa.

"Estes voos de treinamento com o Japão demonstram a solidariedade e a determinação que compartilhamos com nossos aliados para preservar a paz e a segurança na (região) Indo-Ásia-Pacífico", disse a Força Aérea dos EUA em um comunicado.

Os aviões norte-americanos, projetados para transportar bombas nucleares e mais tarde convertidos para armamentos convencionais, realizaram vários voos no leste asiático nas últimas semanas. Além dos exercícios aéreos com caças do Japão, os bombardeiros também ensaiaram manobras com aeronaves sul-coreanas.

O líder norte-coreano, Kim Jong Un, adiou a decisão de disparar mísseis perto de Guam e autoridades dos EUA adotaram um tom mais gentil desde então, mas a tensão na região permanece alta.

As ameaças norte-coreanas levaram o presidente dos EUA, Donald Trump, a dizer que os militares de seu país estarão preparados se a Coreia do Norte agir insensatamente. Estas palavras, por sua vez, provocaram um alerta de Pequim para que os dois lados contenham a retórica agressiva.

A Coreia do Norte ameaça atacar os EUA e suas bases com frequência e provavelmente ficará furiosa com as manobras em curso e com os exercícios militares conjuntos anuais de EUA e Japão na semana que vem.

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