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EUA e Coreia do Sul realizarão manobras militares conjuntas no domingo

Os países chegaram ao acordo após uma conversa telefônica entre os presidentes Barack Obama e Lee Myung-bak

Fumaça na ilha de Yeonpyeong, na Coreia do Sul, após o ataque dos vizinhos do Norte (Getty Images)

Fumaça na ilha de Yeonpyeong, na Coreia do Sul, após o ataque dos vizinhos do Norte (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2010 às 05h42.

Seul - Estados Unidos e Coreia do Sul definiram nesta quarta-feira a realização, no próximo domingo, de manobras militares em resposta ao ataque norte-coreano à ilha de Yeonpyeong, na terça.

Os países chegaram ao acordo após uma conversa telefônica entre os presidentes Barack Obama e Lee Myung-bak, informou a agência local "Yonhap".

As manobras serão realizadas durante quatro dias no Mar Amarelo e contarão com a participação do porta-aviões nuclear americano "George Washington", segundo detalharam as fontes oficiais sul-coreanas depois do contato entre Lee e Obama.

Na conversa telefônica, Obama transmitiu a Lee sua contundente condenação ao ataque norte-coreano, que deixou dois militares sul-coreanos mortos e 18 pessoas feridas, sendo três civis.

Fontes militares americanas em Seul assinalaram que as manobras já foram informadas à China, que no passado criticou os exercícios militares de EUA e Coreia do Sul nesta tensa zona marítima, próxima à costa chinesa.

As forças americanas também planejam enviar pelo menos quatro navios de guerra para as operações militares, que segundo o Ministério de Defesa sul-coreano são de caráter "dissuasivo" e defensivo frente a Coreia do Norte.

O presidente sul-coreano também manteve nesta quarta-feira uma conversa telefônica com o primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, com quem reforçou o compromisso de seguir trabalhando de perto para alcançar a estabilidade na península coreana, informou a agência local "Kyodo".

Kan manifestou que a comunidade internacional deve solicitar à China, principal aliado da Coreia do Norte, que contribua para diminuir a tensão na península coreana, antes de classificar o ataque de "intolerável", fruto de uma "barbárie".

"Apoio o Governo da Coreia do Sul. Vamos tomar medidas junto com a Coreia do Sul e os Estados Unidos, e vamos conter as ações da Coreia do Norte junto com a China", indicou o primeiro-ministro japonês. 

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