EUA e Coreia do Sul querem desnuclearização norte-coreana
Trump conversou por telefone com Moon pela segunda vez esta semana para "falar sobre os novos passos" sobre a Coreia do Norte
EFE
Publicado em 30 de novembro de 2017 às 17h52.
Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, coincidiu nesta quinta-feira com o chefe de Estado da Coreia do Sul, Moon Jae-in, ao afirmar que é necessário "forçar" a Coreia do Norte a "retornar ao caminho da desnuclearização a qualquer custo", depois do lançamento de um míssil balístico intercontinental por parte do regime comunista na terça-feira.
Trump conversou por telefone com Moon pela segunda vez esta semana para "falar sobre os novos passos para responder à última provocação da Coreia do Norte", informou a Casa Branca em comunicado.
"Os presidentes reiteraram seu forte compromisso para melhorar as capacidades de dissuasão e de defesa lateral de sua aliança", e falaram sobre "como impor a pressão máxima possível ao regime" de Kim Jong-un, segundo a nota.
"Os dois líderes reafirmaram o seu compromisso contundente para forçar a Coreia do Norte a retornar ao caminho da desnuclearização a qualquer custo", garantiu a Casa Branca.
Após o lançamento na terça-feira do míssil balístico intercontinental, que seria capaz de atingir qualquer ponto do território continental dos EUA, o governo de Trump defendeu o aumento das sanções internacionais sobre Pyongyang.
A embaixadora americana na ONU, Nikki Haley, pediu nesta quarta-feira a toda a comunidade internacional que rompa relações diplomáticas com a Coreia do Norte, e assegurou que Trump tinha pedido ao presidente chinês Xi Jinping que corte o fornecimento de petróleo a seu vizinho norte-coreano.
Não obstante, o secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, indicou nesta quinta-feira que o que Washington reivindica é que Pequim "restrinja parte de seu fornecimento de petróleo (a Coreia do Norte), sem cortá-lo totalmente".
Tillerson argumentou que "essa foi a ferramenta mais efetiva na última vez em que os norte-coreanos se sentaram para negociar" com a comunidade internacional sobre seu programa nuclear, algo que não ocorre desde 2008.