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EUA e coalizão intensificam ataques aéreos em Mossul

Segundo Departamento de Defesa, graças ao apoio aéreo da coalizão, forças curdas tomaram três posições estratégicas necessárias antes de uma incursão militar

Peshmerga em Mossul: forças curdas estão tentando rodear Mossul e fechar linhas de abastecimento dos extremistas (Afp.com / Jm Lopez)
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Da Redação

Publicado em 9 de fevereiro de 2015 às 16h02.

Washington - Estados Unidos e membros da coalizão intensificaram neste final de semana os ataques aéreos contra posições do Estado Islâmico (EI) na cidade iraquiana de Mossul, permitindo o avanço de tropas curdas em preparação de uma incursão terrestre que poderia acontecer em abril.

O Pentágono detalhou nesta segunda-feira em comunicado que a coalizão internacional contra o EI realizou de 6 a 8 de fevereiro bombardeios "precisos e efetivos" contra posições inimigas perto de Mossul, a segunda maior cidade do Iraque.

Segundo o Departamento de Defesa, graças ao apoio aéreo da coalizão, as forças curdas tomaram três cabeças de ponte (posições estratégicas necessárias antes de uma incursão militar) no lado oeste do rio Tigre, no norte de Mossul.

Estes pontos estavam sob controle de "Daesh", explicou o Pentágono utilizando o acrônimo árabe com o qual os inimigos do Estado Islâmico se referem à milícia extremista sunita.

"A coalizão executou quatro ataques de apoio aéreo fechado para facilitar as manobras das forças de segurança curdas e para que seu ataque fosse bem-sucedido", indicou o Pentágono em sua nota, na qual acrescenta que equipes de assessores americanos continuaram auxiliando com inteligência os peshmerga, forças do Curdistão iraquiano.

"Esta última operação peshmerga é outro exemplo que Daesh pode ser derrotado usando uma combinação de forças de terra apoiadas por aviação e assessoria da coalizão", assegurou o tenente-general James Terry, comandante da operação "Determinação Inerente", nome da missão internacional contra o EI.

As forças armadas iraquianas estão recebendo formação e assessoria dos Estados Unidos principalmente, mas também de especialistas de outros nove países: Brasil, Espanha, Austrália, Dinamarca, Portugal, Nova Zelândia, Itália, Alemanha e Holanda.

As forças curdas estão tentando rodear Mossul, tomada em junho do ano passado pelo EI, e fechar linhas de abastecimento dos extremistas, que se fortaleceram na cidade.

Forças de terra do exército iraquiano e peshmergas poderiam começar a incursão terrestre em Mossul no mês de abril, opinou este fim de semana uma fonte do Comando Central dos Estados Unidos à emissora "CNN".

Nesse eventual ataque, tropas americanas poderiam ser enviadas ao terreno, mas evitando que adotem um papel de combate, pois a Casa Branca assegurou que seus soldados não atuarão novamente no Iraque.

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Washington - Estados Unidos e membros da coalizão intensificaram neste final de semana os ataques aéreos contra posições do Estado Islâmico (EI) na cidade iraquiana de Mossul, permitindo o avanço de tropas curdas em preparação de uma incursão terrestre que poderia acontecer em abril.

O Pentágono detalhou nesta segunda-feira em comunicado que a coalizão internacional contra o EI realizou de 6 a 8 de fevereiro bombardeios "precisos e efetivos" contra posições inimigas perto de Mossul, a segunda maior cidade do Iraque.

Segundo o Departamento de Defesa, graças ao apoio aéreo da coalizão, as forças curdas tomaram três cabeças de ponte (posições estratégicas necessárias antes de uma incursão militar) no lado oeste do rio Tigre, no norte de Mossul.

Estes pontos estavam sob controle de "Daesh", explicou o Pentágono utilizando o acrônimo árabe com o qual os inimigos do Estado Islâmico se referem à milícia extremista sunita.

"A coalizão executou quatro ataques de apoio aéreo fechado para facilitar as manobras das forças de segurança curdas e para que seu ataque fosse bem-sucedido", indicou o Pentágono em sua nota, na qual acrescenta que equipes de assessores americanos continuaram auxiliando com inteligência os peshmerga, forças do Curdistão iraquiano.

"Esta última operação peshmerga é outro exemplo que Daesh pode ser derrotado usando uma combinação de forças de terra apoiadas por aviação e assessoria da coalizão", assegurou o tenente-general James Terry, comandante da operação "Determinação Inerente", nome da missão internacional contra o EI.

As forças armadas iraquianas estão recebendo formação e assessoria dos Estados Unidos principalmente, mas também de especialistas de outros nove países: Brasil, Espanha, Austrália, Dinamarca, Portugal, Nova Zelândia, Itália, Alemanha e Holanda.

As forças curdas estão tentando rodear Mossul, tomada em junho do ano passado pelo EI, e fechar linhas de abastecimento dos extremistas, que se fortaleceram na cidade.

Forças de terra do exército iraquiano e peshmergas poderiam começar a incursão terrestre em Mossul no mês de abril, opinou este fim de semana uma fonte do Comando Central dos Estados Unidos à emissora "CNN".

Nesse eventual ataque, tropas americanas poderiam ser enviadas ao terreno, mas evitando que adotem um papel de combate, pois a Casa Branca assegurou que seus soldados não atuarão novamente no Iraque.

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