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EUA e China devem conversar sobre futuro de suas relações

Pequim e Washington devem manter um diálogo sincero, disse o vice-presidente americano, Joe Biden. Ele também advertiu que as vias marítimas devem ficar abertas

Vice-presidente americano: Joe Biden recebeu uma delegação de funcionários chineses no âmbito da 7ª edição do Diálogo Estratégico e Econômico Estados Unidos/China (Johan Ordonez/AFP)
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Da Redação

Publicado em 23 de junho de 2015 às 14h54.

Os Estados Unidos declararam nesta terça-feira que querem construir uma relação sincera com a China, que permita abordar seus múltiplos contenciosos, ao mesmo tempo em que Pequim assegurou que as duas potências mundiais devem evitar qualquer confronto.

Pequim e Washington devem manter um diálogo sincero e direto sobre o futuro de suas relações, declarou nesta terça-feira o vice-presidente americano, Joe Biden, ao mesmo tempo em que advertiu que as vias marítimas devem permanecer abertas para o comércio.

"Os países que descartam a diplomacia e usam a coação e a intimidação para solucionar suas divergências, ou que fecham os olhos ante a agressão de outros (países), não fazem mais que gerar instabilidade", explicou Biden.

No topo destas divergências figuram os conflitos pela soberania do mar da China Meridional entre Pequim e vários países do Sudeste asiático.

O vice-presidente recebeu uma delegação de funcionários chineses no âmbito da sétima edição do Diálogo Estratégico e Econômico Estados Unidos/China, organizado todos os anos pelas duas primeiras potências mundiais, e classificou a China de sócia em vários assuntos, entre eles as mudanças climáticas.

Sobre este tema os Estados Unidos e a China concluíram em novembro um acordo sobre a redução de suas emissões de gases de efeito estufa, um ano antes da conferência de Paris do fim de 2015. E trabalham juntos e com as outras grandes potências para encontrar uma solução ao tema do programa nuclear iraniano.

O encontro é presidido por Biden, pelo secretário de Estado, John Kerry, e pelo secretário do Tesouro, Jacob Lew, por parte dos Estados Unidos, e pelo vice-primeiro ministro chinês, Wang Yang, e pelo conselheiro de Estado Yang Jiechi por parte chinesa.

"Os Estados Unidos e a China têm a obrigação de não seguir os velhos caminhos do confronto", afirmou Wang durante seu discurso solene no departamento de Estado. Afirmou que o "diálogo era sempre preferível ao confronto" e acrescentou que estava convencido de que os dois países, frequentemente apresentados como adversários e rivais, estavam "no bom caminho".

O dirigente chinês admitiu, no entanto, que em certos assuntos as duas potências seguiam sem encontrar um consenso.

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Os Estados Unidos declararam nesta terça-feira que querem construir uma relação sincera com a China, que permita abordar seus múltiplos contenciosos, ao mesmo tempo em que Pequim assegurou que as duas potências mundiais devem evitar qualquer confronto.

Pequim e Washington devem manter um diálogo sincero e direto sobre o futuro de suas relações, declarou nesta terça-feira o vice-presidente americano, Joe Biden, ao mesmo tempo em que advertiu que as vias marítimas devem permanecer abertas para o comércio.

"Os países que descartam a diplomacia e usam a coação e a intimidação para solucionar suas divergências, ou que fecham os olhos ante a agressão de outros (países), não fazem mais que gerar instabilidade", explicou Biden.

No topo destas divergências figuram os conflitos pela soberania do mar da China Meridional entre Pequim e vários países do Sudeste asiático.

O vice-presidente recebeu uma delegação de funcionários chineses no âmbito da sétima edição do Diálogo Estratégico e Econômico Estados Unidos/China, organizado todos os anos pelas duas primeiras potências mundiais, e classificou a China de sócia em vários assuntos, entre eles as mudanças climáticas.

Sobre este tema os Estados Unidos e a China concluíram em novembro um acordo sobre a redução de suas emissões de gases de efeito estufa, um ano antes da conferência de Paris do fim de 2015. E trabalham juntos e com as outras grandes potências para encontrar uma solução ao tema do programa nuclear iraniano.

O encontro é presidido por Biden, pelo secretário de Estado, John Kerry, e pelo secretário do Tesouro, Jacob Lew, por parte dos Estados Unidos, e pelo vice-primeiro ministro chinês, Wang Yang, e pelo conselheiro de Estado Yang Jiechi por parte chinesa.

"Os Estados Unidos e a China têm a obrigação de não seguir os velhos caminhos do confronto", afirmou Wang durante seu discurso solene no departamento de Estado. Afirmou que o "diálogo era sempre preferível ao confronto" e acrescentou que estava convencido de que os dois países, frequentemente apresentados como adversários e rivais, estavam "no bom caminho".

O dirigente chinês admitiu, no entanto, que em certos assuntos as duas potências seguiam sem encontrar um consenso.

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