EUA dizem que eleição do Irã sinaliza esperança
Segundo autoridades, vitória de Hassan Rohani oferece uma possível abertura para a resolução de uma disputa sobre as ambições nucleares de Teerã
Da Redação
Publicado em 17 de junho de 2013 às 08h20.
Washington/Nova York - A vitória surpreendente de Hassan Rohani nas eleições presidenciais do Irã no fim de semana oferece uma possível abertura para a resolução de uma disputa com os Estados Unidos sobre as ambições nucleares de Teerã, disseram autoridades norte-americanas no domingo.
No entanto, os EUA alertaram que o clérigo moderado não possui o poder de impor mudanças. O homem mais poderoso do Irã, aiatolá Ali Khamenei, continua a ser o líder supremo e define a política nuclear iraniana. Qualquer acordo com o Ocidente exigiria o seu aval.
A Casa Branca disse no domingo que a eleição de Rohani, um clérigo xiita moderado e ex-negociador nuclear do país, é um "sinal potencialmente esperançoso" se ele fizer jus às suas promessas de campanha de "ser aberto" sobre o programa nuclear.
As implicações da eleição para as relações do Irã com o Ocidente tendem a surgir em sessões bilaterais esta semana, à medida que presidente dos EUA, Barack Obama, participará de reunião de cúpula do Grupo dos Oito na Irlanda do Norte.
Apesar de o resultado das eleições ser considerado uma resposta às políticas de linha-dura do atual presidente, Mahmoud Ahmadinejad, que levaram a sanções internacionais contra o país, não ficou claro se a vitória de Rohani representa qualquer movimento sobre a questão nuclear.
Rohani também enfrenta muitos desafios internos, acima de tudo, uma economia que está sofrendo devido à alta da inflação e a uma moeda enfraquecida, que os analistas dizem que são o resultado de sanções internacionais e má gestão econômica de Ahmadinejad durante oito anos no cargo.
"Se ele (Rohani) está interessado, com disse na campanha, em melhorar a relação do Irã com o resto do mundo, há uma oportunidade de se fazer isso", disse o chefe de gabinete de Obama, Denis McDonough, à CBS.
"Mas, para se chegar a esse ponto, precisamos que ele cumpra com as obrigações do programa nuclear, e se ele fizer isso, acho que há uma grande oportunidade para o Irã e as pessoas desse país terem o tipo de futuro que seria justificável quererem", acrescentou.
Washington/Nova York - A vitória surpreendente de Hassan Rohani nas eleições presidenciais do Irã no fim de semana oferece uma possível abertura para a resolução de uma disputa com os Estados Unidos sobre as ambições nucleares de Teerã, disseram autoridades norte-americanas no domingo.
No entanto, os EUA alertaram que o clérigo moderado não possui o poder de impor mudanças. O homem mais poderoso do Irã, aiatolá Ali Khamenei, continua a ser o líder supremo e define a política nuclear iraniana. Qualquer acordo com o Ocidente exigiria o seu aval.
A Casa Branca disse no domingo que a eleição de Rohani, um clérigo xiita moderado e ex-negociador nuclear do país, é um "sinal potencialmente esperançoso" se ele fizer jus às suas promessas de campanha de "ser aberto" sobre o programa nuclear.
As implicações da eleição para as relações do Irã com o Ocidente tendem a surgir em sessões bilaterais esta semana, à medida que presidente dos EUA, Barack Obama, participará de reunião de cúpula do Grupo dos Oito na Irlanda do Norte.
Apesar de o resultado das eleições ser considerado uma resposta às políticas de linha-dura do atual presidente, Mahmoud Ahmadinejad, que levaram a sanções internacionais contra o país, não ficou claro se a vitória de Rohani representa qualquer movimento sobre a questão nuclear.
Rohani também enfrenta muitos desafios internos, acima de tudo, uma economia que está sofrendo devido à alta da inflação e a uma moeda enfraquecida, que os analistas dizem que são o resultado de sanções internacionais e má gestão econômica de Ahmadinejad durante oito anos no cargo.
"Se ele (Rohani) está interessado, com disse na campanha, em melhorar a relação do Irã com o resto do mundo, há uma oportunidade de se fazer isso", disse o chefe de gabinete de Obama, Denis McDonough, à CBS.
"Mas, para se chegar a esse ponto, precisamos que ele cumpra com as obrigações do programa nuclear, e se ele fizer isso, acho que há uma grande oportunidade para o Irã e as pessoas desse país terem o tipo de futuro que seria justificável quererem", acrescentou.