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EUA dizem que eleição do Irã sinaliza esperança

Segundo autoridades, vitória de Hassan Rohani oferece uma possível abertura para a resolução de uma disputa sobre as ambições nucleares de Teerã

Partidária do clérigo moderado Hassan Rohani celebra a vitória dele nas eleições presidenciais do Irã, 16 de junho de 2013 (Yalda Moayeri/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2013 às 08h20.

Washington/Nova York - A vitória surpreendente de Hassan Rohani nas eleições presidenciais do Irã no fim de semana oferece uma possível abertura para a resolução de uma disputa com os Estados Unidos sobre as ambições nucleares de Teerã, disseram autoridades norte-americanas no domingo.

No entanto, os EUA alertaram que o clérigo moderado não possui o poder de impor mudanças. O homem mais poderoso do Irã, aiatolá Ali Khamenei, continua a ser o líder supremo e define a política nuclear iraniana. Qualquer acordo com o Ocidente exigiria o seu aval.

A Casa Branca disse no domingo que a eleição de Rohani, um clérigo xiita moderado e ex-negociador nuclear do país, é um "sinal potencialmente esperançoso" se ele fizer jus às suas promessas de campanha de "ser aberto" sobre o programa nuclear.

As implicações da eleição para as relações do Irã com o Ocidente tendem a surgir em sessões bilaterais esta semana, à medida que presidente dos EUA, Barack Obama, participará de reunião de cúpula do Grupo dos Oito na Irlanda do Norte.

Apesar de o resultado das eleições ser considerado uma resposta às políticas de linha-dura do atual presidente, Mahmoud Ahmadinejad, que levaram a sanções internacionais contra o país, não ficou claro se a vitória de Rohani representa qualquer movimento sobre a questão nuclear.

Rohani também enfrenta muitos desafios internos, acima de tudo, uma economia que está sofrendo devido à alta da inflação e a uma moeda enfraquecida, que os analistas dizem que são o resultado de sanções internacionais e má gestão econômica de Ahmadinejad durante oito anos no cargo.

"Se ele (Rohani) está interessado, com disse na campanha, em melhorar a relação do Irã com o resto do mundo, há uma oportunidade de se fazer isso", disse o chefe de gabinete de Obama, Denis McDonough, à CBS.

"Mas, para se chegar a esse ponto, precisamos que ele cumpra com as obrigações do programa nuclear, e se ele fizer isso, acho que há uma grande oportunidade para o Irã e as pessoas desse país terem o tipo de futuro que seria justificável quererem", acrescentou.

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Washington/Nova York - A vitória surpreendente de Hassan Rohani nas eleições presidenciais do Irã no fim de semana oferece uma possível abertura para a resolução de uma disputa com os Estados Unidos sobre as ambições nucleares de Teerã, disseram autoridades norte-americanas no domingo.

No entanto, os EUA alertaram que o clérigo moderado não possui o poder de impor mudanças. O homem mais poderoso do Irã, aiatolá Ali Khamenei, continua a ser o líder supremo e define a política nuclear iraniana. Qualquer acordo com o Ocidente exigiria o seu aval.

A Casa Branca disse no domingo que a eleição de Rohani, um clérigo xiita moderado e ex-negociador nuclear do país, é um "sinal potencialmente esperançoso" se ele fizer jus às suas promessas de campanha de "ser aberto" sobre o programa nuclear.

As implicações da eleição para as relações do Irã com o Ocidente tendem a surgir em sessões bilaterais esta semana, à medida que presidente dos EUA, Barack Obama, participará de reunião de cúpula do Grupo dos Oito na Irlanda do Norte.

Apesar de o resultado das eleições ser considerado uma resposta às políticas de linha-dura do atual presidente, Mahmoud Ahmadinejad, que levaram a sanções internacionais contra o país, não ficou claro se a vitória de Rohani representa qualquer movimento sobre a questão nuclear.

Rohani também enfrenta muitos desafios internos, acima de tudo, uma economia que está sofrendo devido à alta da inflação e a uma moeda enfraquecida, que os analistas dizem que são o resultado de sanções internacionais e má gestão econômica de Ahmadinejad durante oito anos no cargo.

"Se ele (Rohani) está interessado, com disse na campanha, em melhorar a relação do Irã com o resto do mundo, há uma oportunidade de se fazer isso", disse o chefe de gabinete de Obama, Denis McDonough, à CBS.

"Mas, para se chegar a esse ponto, precisamos que ele cumpra com as obrigações do programa nuclear, e se ele fizer isso, acho que há uma grande oportunidade para o Irã e as pessoas desse país terem o tipo de futuro que seria justificável quererem", acrescentou.

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