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EUA dizem que Chen "mudou de opinião" sobre ficar na China

Em entrevista à emissora americana "CNN", Locke afirmou que Chen teve a oportunidade de permanecer, ainda que "durante anos", na embaixada americana

O dissidente conversou nesta quinta-feira por telefone em duas ocasiões com funcionários americanos, que também puderam falar pessoalmente com sua esposa (AFP)
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Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2012 às 17h21.

Washington - O embaixador americano na China , Gary Locke, admitiu nesta quinta-feira que o dissidente chinês Chen Guangcheng "parece ter mudado de opinião" sobre ficar em seu país, mas evitou comentar a possibilidade de lhe conceder asilo político nos Estados Unidos.

Em entrevista à emissora americana "CNN", Locke afirmou que Chen teve a oportunidade de permanecer, ainda que "durante anos", na embaixada americana, onde se escondeu por seis dias antes de decidir sair na quarta-feira.

"Mas parece que agora mudou de opinião. Portanto, vamos ter de conversar mais com ele, investigar o que ele quer, e depois agiremos de acordo com isso", indicou Locke.

O dissidente, que se encontra em um hospital de Pequim, conversou nesta quinta-feira por telefone em duas ocasiões com funcionários americanos, que também puderam falar pessoalmente com sua esposa, declarou o embaixador.

Em uma entrevista nesta quinta-feira ao jornal online americano "The Daily Beast", Chen afirmou que sua "fervente esperança" é abandonar a China junto a sua família no avião da secretária de Estado americana, Hillary Clinton, que se encontra de visita em Pequim.

O dissidente também disse que as fortes pressões dos funcionários americanos motivaram-lhe a sair da legação americana, e acrescentou que tinha sido "abandonado" pelo pessoal americano que lhe tinha acompanhado ao hospital.

Locke defendeu que os diplomatas americanos "conseguiram tudo o que ele pediu (...) e, em último caso, foi ele quem tomou a decisão" de abandonar a embaixada.

O porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, evitou nesta quinta-feira se pronunciar sobre o assunto, ao ressaltar que é o Departamento de Estado que o leva e que ainda está "em desenvolvimento".

No entanto, Carney afirmou que o presidente Barack Obama "não está preocupado" com os ataques políticos que lhe chegam do lado republicano sobre a gestão do caso, o último deles de seu provável rival nas eleições de novembro, Mitt Romney.

Já o porta-voz do Departamento de Estado, Mark Toner, ressaltou que os funcionários americanos em Pequim "desejam se reunir com Chen amanhã ou nos próximos dias", mas disse não poder confirmar se seria possível lhes garantir acesso a ele.

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Washington - O embaixador americano na China , Gary Locke, admitiu nesta quinta-feira que o dissidente chinês Chen Guangcheng "parece ter mudado de opinião" sobre ficar em seu país, mas evitou comentar a possibilidade de lhe conceder asilo político nos Estados Unidos.

Em entrevista à emissora americana "CNN", Locke afirmou que Chen teve a oportunidade de permanecer, ainda que "durante anos", na embaixada americana, onde se escondeu por seis dias antes de decidir sair na quarta-feira.

"Mas parece que agora mudou de opinião. Portanto, vamos ter de conversar mais com ele, investigar o que ele quer, e depois agiremos de acordo com isso", indicou Locke.

O dissidente, que se encontra em um hospital de Pequim, conversou nesta quinta-feira por telefone em duas ocasiões com funcionários americanos, que também puderam falar pessoalmente com sua esposa, declarou o embaixador.

Em uma entrevista nesta quinta-feira ao jornal online americano "The Daily Beast", Chen afirmou que sua "fervente esperança" é abandonar a China junto a sua família no avião da secretária de Estado americana, Hillary Clinton, que se encontra de visita em Pequim.

O dissidente também disse que as fortes pressões dos funcionários americanos motivaram-lhe a sair da legação americana, e acrescentou que tinha sido "abandonado" pelo pessoal americano que lhe tinha acompanhado ao hospital.

Locke defendeu que os diplomatas americanos "conseguiram tudo o que ele pediu (...) e, em último caso, foi ele quem tomou a decisão" de abandonar a embaixada.

O porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, evitou nesta quinta-feira se pronunciar sobre o assunto, ao ressaltar que é o Departamento de Estado que o leva e que ainda está "em desenvolvimento".

No entanto, Carney afirmou que o presidente Barack Obama "não está preocupado" com os ataques políticos que lhe chegam do lado republicano sobre a gestão do caso, o último deles de seu provável rival nas eleições de novembro, Mitt Romney.

Já o porta-voz do Departamento de Estado, Mark Toner, ressaltou que os funcionários americanos em Pequim "desejam se reunir com Chen amanhã ou nos próximos dias", mas disse não poder confirmar se seria possível lhes garantir acesso a ele.

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