EUA dizem manter "relação sólida" com a Arábia Saudita
Em sua visita a Riad, John Kerry se esforçou para tranquilizar os sócios do Golfo sobre a solidez da aliança com Washington
Da Redação
Publicado em 24 de janeiro de 2016 às 10h55.
O secretário de Estado americano, John Kerry , afirmou neste domingo em Riad que seu país e a Arábia Saudita mantêm uma "relação sólida", apesar do degelo de Washington com o grande rival regional do reino wahabita, o Irã.
"Temos uma relação sólida, uma aliança clara e uma forte amizade com o reino da Arábia Saudita, como sempre foi o caso", disse Kerry antes de encerrar uma visita de 24 horas a Riad e viajar para o Laos.
"Nada mudou pelo fato de que trabalhamos com um país da região para eliminar uma arma atômica", completou, em referência ao acordo entre Teerã e as grandes potências.
"Vamos continuar trabalhando na região com nossos amigos e aliados", insistiu.
Em sua visita a Riad, Kerry se esforçou para tranquilizar os sócios do Golfo sobre a solidez da aliança com Washington.
As monarquias árabes sunitas da região estão inquietas com a aproximação com o Irã, potência xiita do Oriente Médio, após o acordo nuclear, que propiciou a retirada de parte das sanções contra Teerã que eram aplicadas há uma década.
Além da rivalidade entre Riad e Teerã, que apoiam causas rivais na Síria, Iêmen e Líbano, a relação entre os dois países entrou em crise aberta no início do ano, com a ruptura das relações diplomáticas.
A crise começou com a execução em 2 de janeiro de um clérigo xiita saudita, crítico do poder da família Saud.
Após a execução, a embaixada saudita em Teerã foi alvo de um saque e de um incêndio.
O secretário de Estado americano, John Kerry , afirmou neste domingo em Riad que seu país e a Arábia Saudita mantêm uma "relação sólida", apesar do degelo de Washington com o grande rival regional do reino wahabita, o Irã.
"Temos uma relação sólida, uma aliança clara e uma forte amizade com o reino da Arábia Saudita, como sempre foi o caso", disse Kerry antes de encerrar uma visita de 24 horas a Riad e viajar para o Laos.
"Nada mudou pelo fato de que trabalhamos com um país da região para eliminar uma arma atômica", completou, em referência ao acordo entre Teerã e as grandes potências.
"Vamos continuar trabalhando na região com nossos amigos e aliados", insistiu.
Em sua visita a Riad, Kerry se esforçou para tranquilizar os sócios do Golfo sobre a solidez da aliança com Washington.
As monarquias árabes sunitas da região estão inquietas com a aproximação com o Irã, potência xiita do Oriente Médio, após o acordo nuclear, que propiciou a retirada de parte das sanções contra Teerã que eram aplicadas há uma década.
Além da rivalidade entre Riad e Teerã, que apoiam causas rivais na Síria, Iêmen e Líbano, a relação entre os dois países entrou em crise aberta no início do ano, com a ruptura das relações diplomáticas.
A crise começou com a execução em 2 de janeiro de um clérigo xiita saudita, crítico do poder da família Saud.
Após a execução, a embaixada saudita em Teerã foi alvo de um saque e de um incêndio.