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EUA dizem ainda cogitar expandir proibição a laptops em aviões

Porta-voz disse que as autoridades americanas e europeias concordaram sobre a necessidade de melhorar "a segurança na aviação globalmente

 (Reprodução/Thinkstock)

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Reuters

Publicado em 30 de maio de 2017 às 17h03.

Washington - O Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos disse que ainda está cogitando expandir uma proibição a laptops e outros aparelhos eletrônicos na bagagem de mão em voos comerciais depois que o secretário John Kelly conversou com autoridades europeias nesta terça-feira, disse um porta-voz do departamento.

David Lapan confirmou que Kelly conversou com o Comissário de Assuntos Internos da Europa, Dimitris Avramopoulos, e com a Comissária de Transportes, Violeta Bulc, e lhes disse que, embora nenhuma ampliação tenha sido anunciada nesta terça-feira, "ainda está na mesa".

Lapan disse que os dois lados concordaram sobre a necessidade de melhorar "a segurança na aviação globalmente, inclusive por meio de uma série de reforços visíveis e invisíveis em potencial".

Segundo ele, "o secretário Kelly afirmou que irá implementar toda e qualquer medida necessária para proteger as aeronaves comerciais rumo aos Estados Unidos - inclusive proibir aparelhos eletrônicos de grande porte na cabine de passageiros - se a inteligência e o nível de ameaça o justificarem".

Lapan disse que não se planeja nenhum anúncio sobre uma expansão nesta semana.

No final de semana Kelly disse no programa "Fox News Sunday" que "pode" proibir os laptops nas cabines de passageiros de todos os voos internacionais chegando e partindo dos EUA.

Uma autoridade da União Europeia disse que a conversa foi "boa". Falando sob condição de anonimato, o funcionário disse que os EUA e a UE estão trabalhando para continuar a encontrar uma resposta comum à ameaça de explosivos em voos.

Depois de reuniões com empresas aéreas e autoridades europeias, o Departamento de Segurança Interna não quis oferecer um cronograma para tomar uma decisão, afirmando que ela será tomada por Kelly após uma análise das ameaças.

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