John Kerry: ele reconheceu que período é importante e reforçou envolvimento dos EUA no Oriente Médio (Jonathan Ernst/Reuters)
Da Redação
Publicado em 17 de novembro de 2014 às 16h52.
Washington - O secretário de Estado americano, John Kerry, alertou os militantes do grupo extremista Estado Islâmico que "não estão intimidados" após a morte de mais um refém americano.
Kerry afirmou que a brutalidade do grupo e seu potencial de expansão pelo mundo são um dos principais motivos para que os EUA continuem atuando no Oriente Médio.
Os comentários foram feitos após negociações sobre o programa nuclear iraniano, cujo prazo final é 24 de novembro.
Ele reconheceu que o período é importante e reforçou o envolvimento americano no Oriente Médio.
"Temos de ser profundamente engajados nesta região por que ela é diretamente relacionada ao interesse da nossa segurança nacional e economia", afirmou Kerry.
A Casa Branca confirmou no domingo a morte do de Peter Kassig, que trabalhava em agências humanitárias.
O ex-soldado americano foi capturado pelos extremistas em outubro de 2013, na Síria, enquanto entregava suprimentos.
Kerry afirmou que o Estado Islâmico conquistou mais territórios e recursos "do que a Al Qaeda teve nos melhores dias de existência", mas que os EUA não vão se intimidar.
Após o discurso em Washington, Kerry segue para Londres, onde vai se reunir com líderes europeus e do Oriente Médio para realizar negociações sobre o programa nuclear iraniano, assim como outras situações instáveis no Oriente Médio.
De Londres, Kerry vai à Viena, onde a próxima rodada de negociações nucleares está programada para começar na terça-feira e continuar durante a semana, de acordo com o Departamento de Estado americano.
Fonte: Associated Press.