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EUA diz que 3ª dose de vacina estará disponível a partir de 20/9

A orientação é que os cidadãos recebam a terceira dose oito meses após a segunda

Grace Peterson, de 14 anos, vacinado na Geórgia. (Chris Aluka Berry/Reuters)

Grace Peterson, de 14 anos, vacinado na Geórgia. (Chris Aluka Berry/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de agosto de 2021 às 13h57.

Última atualização em 18 de agosto de 2021 às 18h10.

Autoridades da Casa Branca informaram que as doses de reforço das vacinas contra a covid-19 devem estar disponíveis a partir de 20 de setembro aos adultos norte-americanos. A orientação é que os cidadãos recebam a terceira dose oito meses após a segunda.

O plano ainda precisa ser aprovado pelo Comitê Consultor sobre Práticas de Imunização (ACIP, na sigla em inglês) e pela Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA, na sigla em inglês).

"Nossa abordagem para a terceira dose, como sempre, é guiada pela ciência e com o intuito de ficar um passo a frente do vírus", disse o cirurgião geral dos EUA, Dr. Vivek Murthy. "As vacinas autorizadas nos EUA têm alta eficácia, mesmo contra a variante delta, mas sabemos que ela diminui com o tempo."

De acordo com dados apresentados pela diretora dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), Rochelle Wolensky, a eficácia da vacina contra a infecções caiu de 92% sem a delta para 64% com a cepa delta. "É fato de que a eficácia da vacina contra a infecção do Sars-CoV-2 diminui com o tempo, que continua alta contra casos graves da doença e que, em geral, diminui contra a variante delta", afirmou Wolensky.

As autoridades norte-americanas de saúde afirmaram, ainda, que há evidências "preocupantes" de que a eficácia da vacina contra casos graves diminui com o tempo. Reforçaram também que a decisão está sendo tomada como uma antecipação a possíveis problemas futuros, com base em dados.

Com os dados a serem lançados ao fim do dia, os Estados Unidos alcançará a marca de 200 milhões de norte-americanos com ao menos uma dose do imunizante, disse o coordenador da força-tarefa da Casa Branca, Jeff Zients.

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