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EUA detém 3 homens que pretendiam se unir ao Estado Islâmico

Os acusados devem comparecer a um tribunal federal ainda nesta quarta-feira


	Estado Islâmico: se condenados, acusados podem pegar pena máxima de 15 anos de prisão
 (AFP)

Estado Islâmico: se condenados, acusados podem pegar pena máxima de 15 anos de prisão (AFP)

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Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2015 às 16h22.

Nova York - Três homens acusados de planejar viajar para a Síria com o objetivo de se juntarem ao grupo Estado Islâmico foram detidos sob acusações de terrorismo nesta quarta-feira, informaram autoridades norte-americanas.

Akhror Saidakhmetov, cidadão do Casaquistão e morador do Brooklyn, foi detido no aeroporto internacional John F. Kennedy, onde tentava embarcar num voo para Istambul, na Turquia.

Abdurasul Hasanovich Juraboev, cidadão do Usbequistão e também morador do Brooklyn, tinha uma passagem para viajar para Istambul no mês que vem, e foi detido no bairro onde mora.

Já Abror Habibov, acusado de ajudar Saidakhmetov, foi preso na Flórida.

Não estava claro se os homens tinham advogados que pudessem falar sobre as acusações contra eles.

Os acusados devem comparecer a um tribunal federal ainda nesta quarta-feira.

Se condenados, podem pegar pena máxima de 15 anos de prisão.

Promotores federais disseram que Juraboev chamou a atenção das forças de segurança em agosto, quando publicou material num site em língua usbeque que difunde a ideologia do Estado Islâmico.

Autoridades disseram acreditar que ele pretendia viajar da Turquia para a Síria para se juntar ao grupo terrorista.

Promotores afirmaram que ele, juntamente com Saidakhmetov, também ameaçavam realizar um ataque nos Estados Unidos se não conseguissem se juntar ao Estado Islâmico.

O grupo é composto principalmente por militantes sunitas do Iraque e da Síria, mas também atrai combatentes de todo o mundo islâmico, além de pessoas da Europa e dos Estados Unidos.

Autoridades federais expressaram seus temores de que norte-americanos possam viajar para a Síria para lutar com os extremistas do Estado Islâmico e então retornar para os Estados Unidos para realizar ataques em sua terra natal.

Fonte: Associated Press.

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