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EUA destaca alta nos casos de covid-19 e reforça apelo por vacinação

Diretora dos Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), Rochelle Wolensky afirmou que houve alta de 70% na média móvel dos últimos sete dias, para cerca de 33 mil casos na semana mais recente

(MARIO TAMA / GETTY IMAGES/AFP)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de julho de 2021 às 15h30.

Última atualização em 16 de julho de 2021 às 15h31.

A força-tarefa da Casa Branca contra a covid-19 destacou um aumento nos casos nos Estados Unidos na última semana, na comparação com a anterior. As autoridades ressaltaram, durante entrevista coletiva virtual nesta sexta-feira, 16, que os casos, sobretudo os graves, concentram-se entre os não vacinados, por isso voltaram a insistir na importância de que a população local se vacine o mais rápido possível.

Diretora dos Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), Rochelle Wolensky afirmou que houve alta de 70% na média móvel dos últimos sete dias, para cerca de 33 mil casos na semana mais recente. Entre as mortes, o crescimento na mesma comparação foi de 26%, para uma média de 211 ao dia. Ela disse que a covid-19 está se tornando "uma pandemia dos não vacinados" no país, sobretudo em se tratando de casos graves, que exigem hospitalização.

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Também presente na coletiva, o epidemiologista Anthony Fauci apontou o "salto extraordinário" na variante delta, mais contagiosa, pelo mundo. Ele disse que a delta também passa a predominar em regiões dos EUA. Ao mesmo tempo, citou o exemplo de países com altas taxas de vacinação, como Israel e Reino Unido, que enfrentam a variante delta, mas ainda assim continuam a registrar queda no número de casos graves da doença. "As vacinas continuam a fornecer forte proteção contra a variante delta", enfatizou.

Coordenador da força-tarefa da Casa Branca, Jeff Zients disse que os EUA devem continuar a enfrentar uma alta nos casos da covid-19, nas próximas semanas. Ao mesmo tempo, a alta nas hospitalizações deve ser menor, graças às vacinas, previu ele. "Praticamente todas as hospitalizações e mortes recentes são de não vacinados", afirmou.

Zients ainda comentou sobre a eventual necessidade de uma dose de reforço. Segundo ele, no momento as pessoas totalmente vacinadas não precisam disso, mas as autoridades avaliarão se e quando isso pode ser necessário, e em quais grupos específicos. Caso necessário, os EUA darão a dose extra a todos os que necessitem, garantiu ele.

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