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EUA defendem sanções para conter saque do "ditador" Maduro

Washington impôs sanções contra Assami, vice venezuelano, assim como seu contra colaborador Samark López, por seus vínculos com o narcotráfico

Nicolás Maduro: "É um ditador que, mais uma vez, dá prioridade ao poder sobre as pessoas", disse subsecretária para Terrorismo e Inteligência Financeira do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, Sigal Mandelker (Marco Bello/Reuters)
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EFE

Publicado em 9 de março de 2018 às 16h52.

Washington - A subsecretária para Terrorismo e Inteligência Financeira do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos , Sigal Mandelker, defendeu nesta sexta-feira a importância das sanções de Washington à Venezuela perante o "saque" efetuado há anos pelo governo de Nicolás Maduro , a quem rotulou de "ditador".

"Na Venezuela o regime de Maduro continua solapando a democracia, empobrecendo seus cidadãos e saqueando o país para encher os bolsos", declarou Mandelker durante seu discurso no fórum 'A iniciativa das sanções econômicas', realizado na sede do centro de estudos Atlantic Council, em Washington.

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A subsecretária considerou que estes tipos de medidas são necessárias para "resistir" à atuação do governo bolivariano, o qual responsabilizou pela "terrível" situação que sofre o povo venezuelano e acusou de estar envolvido em várias atividades ilícitas.

"O regime de Maduro emprega os alimentos como uma arma, para enriquecer a si mesmo, ao mesmo tempo em que rejeita permitir a entrada ao país de ajuda humanitária. É um ditador que, mais uma vez, dá prioridade ao poder sobre as pessoas", criticou Mandelker.

A importância da crise venezuelana para o governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, é evidente, como demonstra, segundo disse, o fato de em seu primeiro dia no cargo o secretário do Departamento do Tesouro, Steven Mnuchin, ter anunciado sanções contra o vice-presidente venezuelano, Tareck el Aissami.

Em fevereiro do ano passado, Washington impôs sanções contra Assami, assim como seu contra colaborador Samark López, por seus vínculos com o narcotráfico, o que, disse Mandelker, "transtornou" sua capacidade de "atuar ilegalmente" e permitiu o bloqueio de centenas de milhões de dólares das contas de ambos.

Além disso, a subsecretária ressaltou o importante papel que as sanções econômicas à Coreia do Norte tiveram na oferta de diálogo recebida nesta quinta-feira pela Casa Branca e que poderia desembocar em um histórico encontro entre Trump e o líder norte-coreano, Kim Jong-un.

"Fica evidente que a nossa campanha de máxima pressão é a que nos trouxe até este ponto", assegurou.

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