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EUA declaram apoio à oposição síria unificada

Vários grupos da oposição síria assinaram um documento, no qual acordaram trabalhar "para a queda do regime e de todos os seus símbolos e pilares"

Rebelde sírio: os setores opositores acordaram formar um governo provisório quando a coalizão nacional conquistar o reconhecimento da comunidade internacional (Marco Longari/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2012 às 06h45.

Washington - Os Estados Unidos declararam na noite de domingo seu apoio à oposição síria unificada, depois que vários setores contrários ao regime de Bashar al-Assad acordaram em Doha a formação de uma "coalizão nacional".

"Apoiamos a Coalizão Nacional, que traça um caminho para o fim do sangrento governo de Assad e o início de um futuro pacífico, justo e democrático que todo o povo da Síria merece", afirmou em um comunicado o porta-voz adjunto do Departamento de Estado, Mark Toner.

Vários grupos da oposição síria assinaram um documento, do qual a AFP obteve uma cópia, no qual acordaram trabalhar "para a queda do regime e de todos os seus símbolos e pilares", assim como rejeitar qualquer diálogo com o regime de Assad.

Além disso, a coalizão se esforçará para "unificar os conselhos militares" que combatem em terra as tropas do regime.

Os setores opositores também acordaram formar um governo provisório quando a coalizão nacional conquistar o reconhecimento da comunidade internacional, e depois um governo de transição quando o regime cair.


Toner informou que Washington felicita os grupos opositores por conseguir alcançar um acordo e agradece o Qatar por seu apoio.

O acordo foi assinado pelo xeque Ahmad Moaz al-Khatib, que acabava de ser eleito presidente da coalizão nacional, e Georges Sabra, chefe do Conselho Nacional Sírio (CNS), principal parte desta nova coalizão, na presença do primeiro-ministro e ministro das Relações Exteriores do Qatar, xeque Ahmad bin-Khassem al-Thani.

"Trabalharemos com a Coalizão Nacional para garantirmos que nossa ajuda humanitária e não letal responda às necessidades do povo sírio", acrescentou o porta-voz adjunto da diplomacia americana.

O conflito sírio, que começou há 20 meses, já matou mais de 37 mil pessoas.

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"Apoiamos a Coalizão Nacional, que traça um caminho para o fim do sangrento governo de Assad e o início de um futuro pacífico, justo e democrático que todo o povo da Síria merece", afirmou em um comunicado o porta-voz adjunto do Departamento de Estado, Mark Toner.

Vários grupos da oposição síria assinaram um documento, do qual a AFP obteve uma cópia, no qual acordaram trabalhar "para a queda do regime e de todos os seus símbolos e pilares", assim como rejeitar qualquer diálogo com o regime de Assad.

Além disso, a coalizão se esforçará para "unificar os conselhos militares" que combatem em terra as tropas do regime.

Os setores opositores também acordaram formar um governo provisório quando a coalizão nacional conquistar o reconhecimento da comunidade internacional, e depois um governo de transição quando o regime cair.


Toner informou que Washington felicita os grupos opositores por conseguir alcançar um acordo e agradece o Qatar por seu apoio.

O acordo foi assinado pelo xeque Ahmad Moaz al-Khatib, que acabava de ser eleito presidente da coalizão nacional, e Georges Sabra, chefe do Conselho Nacional Sírio (CNS), principal parte desta nova coalizão, na presença do primeiro-ministro e ministro das Relações Exteriores do Qatar, xeque Ahmad bin-Khassem al-Thani.

"Trabalharemos com a Coalizão Nacional para garantirmos que nossa ajuda humanitária e não letal responda às necessidades do povo sírio", acrescentou o porta-voz adjunto da diplomacia americana.

O conflito sírio, que começou há 20 meses, já matou mais de 37 mil pessoas.

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