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EUA conversam com Turquia sobre acordo de mísseis com China

Turquia tomou decisão de coproduzir um sistema de defesa antiaérea e de mísseis de longo alcance com uma empresa chinesa

Mísseis: Turquia disse que deve assinar o acordo de defesa antimísseis de 3,4 bilhões de dólares com a fabricante chinesa, mas que a decisão ainda não é definitiva (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2013 às 07h53.

Ancara - Os Estados Unidos estão em conversas com a Turquia sobre a decisão turca de coproduzir um sistema de defesa antiaérea e de mísseis de longo alcance com uma empresa chinesa que está sob sanções dos EUA, disse o embaixador norte-americano Francis Ricciardone nesta quinta-feira.

"Estamos muito preocupados com a perspectiva de negócio com a empresa chinesa sancionada. Sim, esta é uma decisão comercial, é direito soberano da Turquia, mas estamos preocupados com o que isso significa para a defesa aérea aliada", disse Ricciardone a repórteres.

A Turquia, membro da Otan, anunciou em setembro que tinha escolhido o sistema de defesa antimísseis chinês FD-2000, da fabricante China Precision Machinery Import and Export Corp em detrimento aos sistemas oferecidos por Rússia, EUA e de empresas europeias.

A empresa chinesa está sob sanções dos EUA por violações da Lei de Não Proliferação no Irã, Coreia do Norte e Síria.

"Nós começamos discussões de especialistas com a Turquia, e isso será feito por meio de canais oficiais. Teremos conversas respeitosas. Estamos preocupados, mas a Turquia vai tomar a sua própria decisão após analisar os fatos", disse Ricciardone.

A Turquia disse que deve assinar o acordo de defesa antimísseis de 3,4 bilhões de dólares com a fabricante chinesa, mas que a decisão ainda não é definitiva.

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"Estamos muito preocupados com a perspectiva de negócio com a empresa chinesa sancionada. Sim, esta é uma decisão comercial, é direito soberano da Turquia, mas estamos preocupados com o que isso significa para a defesa aérea aliada", disse Ricciardone a repórteres.

A Turquia, membro da Otan, anunciou em setembro que tinha escolhido o sistema de defesa antimísseis chinês FD-2000, da fabricante China Precision Machinery Import and Export Corp em detrimento aos sistemas oferecidos por Rússia, EUA e de empresas europeias.

A empresa chinesa está sob sanções dos EUA por violações da Lei de Não Proliferação no Irã, Coreia do Norte e Síria.

"Nós começamos discussões de especialistas com a Turquia, e isso será feito por meio de canais oficiais. Teremos conversas respeitosas. Estamos preocupados, mas a Turquia vai tomar a sua própria decisão após analisar os fatos", disse Ricciardone.

A Turquia disse que deve assinar o acordo de defesa antimísseis de 3,4 bilhões de dólares com a fabricante chinesa, mas que a decisão ainda não é definitiva.

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