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EUA coloca Brasil e África do Sul em lista de vigilância sobre tráfico de pessoas

Dois países foram transferidos para a "Lista de Vigilância Nível 2", o que significa que, segundo o governo dos EUA, precisam intensificar os esforços para combater o tráfico de pessoas ou enfrentar possíveis sanções

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 29 de setembro de 2025 às 18h50.

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O Departamento de Estado dos Estados Unidos incluiu o Brasil e a África do Sul na lista de vigilância sobre tráfico de pessoas nesta segunda-feira, 29, apontando falhas de ambos os países em demonstrar progresso no combate ao crime.

Os dois países foram transferidos para a "Lista de Vigilância Nível 2", o que significa que, segundo o governo dos EUA, precisam intensificar os esforços para combater o tráfico de pessoas ou enfrentar possíveis sanções.

Embora o relatório reconheça esforços significativos dos dois países no combate ao tráfico, as autoridades americanas observam que esses esforços não foram suficientes para evitar a mudança de classificação.

No caso da África do Sul, o relatório destaca o lançamento da primeira força-tarefa subprovincial do país e a condenação de mais traficantes.

Segundo os EUA, o governo sul-africano identificou menos vítimas, investigou menos casos e iniciou menos processos do que nos anos anteriores. Para o Brasil, segundo o relatório, a situação não é muito diferente. O relatório aponta que o governo brasileiro iniciou menos investigações e processos em comparação com anos passados, e os tribunais relataram um número menor de condenações iniciais por tráfico de pessoas.

"Tráfico de pessoas é um crime horrível e devastador que também enriquece organizações criminosas transnacionais e regimes imorais e anti-americanos", afirmou o Secretário de Estado, Marco Rubio, em comunicado, sem comentar as classificações específicas dos países.

O Brasil e a África do Sul agora têm até o próximo ano para demonstrar melhorias significativas no combate ao tráfico de pessoas. Caso contrário, podem ser rebaixados para o "Tier 3", uma categoria que implica restrições ainda mais severas, incluindo sanções econômicas e comerciais.

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