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EUA avaliam mais sanções à Rússia por conflito na Ucrânia

Declaração foi feita pelo secretário de Estado norte-americano John Kerry em reunião na Europa


	John Kerry: Declaração foi dada pelo secretário de Estado norte-americano em reunião com homônimo britânico em Londres
 (Brendan Smialowski/AFP)

John Kerry: Declaração foi dada pelo secretário de Estado norte-americano em reunião com homônimo britânico em Londres (Brendan Smialowski/AFP)

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Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2015 às 13h04.

Londres - Os Estados Unidos e seus aliados estão discutindo sanções adicionais contra a Rússia por seu papel no leste da Ucrânia, minando uma trégua negociada pela Europa.

"A Rússia entrou em um processo absolutamente descarado e cínico nesses últimos dias", disse o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, neste sábado, no início de uma reunião com seu homólogo britânico, Philip Hammond.

"Estamos falando de sanções adicionais, esforços adicionais, estou confiante de que nos próximos dias fique claro que não vamos jogar... e fazer parte desse comportamento extraordinariamente covarde."

Uma autoridade dos Estados Unidos disse que o conflito ucraniano deverá dominar as conversas entre Kerry e o secretário britânico.

As discussões também incluiriam os combates na Síria e no Iraque, as próximas eleições da Nigéria, bem como a situação entre israelenses e palestinos, disse o funcionário.

A Ucrânia acusou Moscou na sexta-feira de enviar mais tanques e tropas para o leste da Ucrânia, apesar da trégua que entrou em vigor no último domingo.

Moscou não respondeu imediatamente à acusação, mas sempre negou no passado as acusações de que suas forças estão lutando na Ucrânia.

"Não há dúvida de que tem havido um grande número de violações (do cessar-fogo)", disse a autoridade norte-americana. "A questão é de onde partiremos a partir daqui e quais são os custos que devem ser impostos", acrescentou.

Washington advertiu a Rússia na sexta-feira que o apoio contínuo aos separatistas que lutam na Ucrânia era uma ameaça direta para a "ordem mundial moderna".

As nações ocidentais se apegaram à via diplomática para lidar com o conflito, mesmo que os rebeldes tenham tomado a cidade estratégica de Debaltseve, em desafio ao cessar-fogo intermediado por Alemanha e França, causando uma das piores derrotas a Kiev no conflito de dez meses.

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