Washington - O Senado dos Estados Unidos aprovou nesta sexta-feira por unanimidade que o Pentágono repasse recursos suplementares no valor de US$ 225 milhões para o financiamento do escudo antimísseis de Israel conhecido como "Domo de Ferro".
Israel e Hamas começaram há quase um mês uma nova troca de ataques entre a Faixa de Gaza e Tel Aviv, que já deixaram 1.500 palestinos mortos e cerca de cem israelenses.
"Estamos com os israelenses, porque se não têm o "Domo de Ferro" não podem se defender", defendeu o senador republicano e ex-candidato à presidência do país John McCain.
A medida para aumentar a destinação dos recursos para o escudo antimísseis israelense faz parte de um projeto de lei destinado a aumentar os fundos para reduzir a crise migratória na fronteira sul dos Estados Unidos, mas os republicanos bloquearam o projeto nesta quinta-feira.
Os conservadores exigiam o financiamento "limpo", sem nenhum outro fundo suplementar.
"(Israel) está ficando sem mísseis para o "Domo de Ferro" para se proteger. Estamos com eles. Aqui estão os mísseis", disse, após a votação, o republicano pela Carolina do Sul, Lindsey Graham.
Agora o texto passará para a Câmara dos Representantes onde também deve ser aprovada facilmente.
Os Estados Unidos permaneceram do lado israelense durante o conflito, cuja mais recente tentativa de cessar-fogo fracassou apenas duas horas depois de ser pactuada, mas elevou levemente as críticas a Tel Aviv após a intensificação dos ataques nas últimas semanas e a destruição em Gaza de uma escola pertencente às Nações Unidas destinada aos refugiados palestinos.
O Pentágono já anunciou na quarta-feira que tinha recebido um pedido de Israel através de um sistema de emergência para a compra de mais munição, e que ele tinha sido aceito.
Entre a munição através do chamado Inventário de Reservas de Munição de Guerra de Israel está a necessária para lança-granadas e peças de morteiro de 120 milímetros, como a artilharia que na quarta-feira provocou a morte de 19 pessoas na escola-refúgio das Nações Unidas.
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1. No topo da cadeia militar
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1/12 (Vernon Pugh/Wikimedia Commons)
São Paulo - A
Ucrânia despertou novamente a rivalidade entre
Rússia e
Estados Unidos, mas a verdade é que o mercado de defesa mundial nunca deixou de depender dos dois antigos rivais. Juntos, eles foram responsáveis por 56% do total de armas exportadas no mundo entre 2009 e 2013, de acordo com um
novo relatório do Stockholm International Peace Research Institute. A maior surpresa é a escalada da
China, que exportou 212% mais do que no período anterior e conquistou a quarta posição. Veja a seguir quais são os 10 países que mais exportaram armas - o que inclui equipamento militar como aviões e navios - entre 2009 e 2013:
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2. 1. Estados Unidos
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2/12 (James R. Evans / US Navy)
Os Estados Unidos foram responsáveis por 29% das armas exportadas e 61% deste volume foi de aeronaves Principais parceiros: 1) Austrália (10%) 2) Coreia do Sul (10%) 3) Emirados Árabes Unidos (9%)
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3. 2. Rússia
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3/12 (Fred Tanneau/AFP)
A Rússia foi responsável por 27% das armas exportadas e é a maior exportadora de navios, incluindo o único submarino nuclear exportado no período Principais parceiros: 1) Índia (38%) 2) China (12%) 3) Algéria (11%)
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4. 3. Alemanha
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4/12 (Hannelore Foerster/Bloomberg)
A Alemanha foi responsável por 7% das armas exportadas e seu volume exportado diminuiu 24% em relação ao período 2004-2008 Principais parceiros: 1) Estados Unidos (10%) 2) Grécia (8%) 3) Israel (8%)
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5. 4. China
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5/12 (Nelson Ching/Bloomberg)
A China é responsável por 6% das armas exportadas e o volume exportado subiu 212% em relação ao período 2004-2008 Principais parceiros: 1) Paquistão (47%) 2) Bangladesh (13%) 3) Mianmar (9%)
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6. 5. França
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6/12 (Alastair Miller/Bloomberg)
A França foi responsável por 5% das armas exportadas e o volume exportado teve queda de 30% em relação ao período 2004-2008 Principais parceiros: 1) China (13%) 2) Marrocos (11%) 3) Singapura (10%)
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7. 6. Reino Unido
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7/12 (Chris Ratcliffe/Bloomberg)
O Reino Unido é responsável por 4% das armas exportadas, a mesma proporção do período 2004-2008 Principais parceiros: 1) Arábia Saudita (42%) 2) Estados Unidos (18%) 3) Índia (11%)
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8. 7. Espanha
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8/12 (GettyImages)
A Espanha foi responsável por 3% das armas exportadas e teve um aumento de cerca de 80% no volume exportado em relação ao período 2004-2008 Principais parceiros: 1) Noruega (21%) 2) Austrália (12%) 3) Venezuela (8%)
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9. 8. Ucrânia
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9/12 (Yuriy Dyachsyshyn/AFP)
A Ucrânia foi responsável por 3% das armas exportadas e teve aumento de cerca de 75% no volume exportado em relação ao período 2004-2008 Principais parceiros: 1) China (21%) 2) Paquistão (8%) 3) Rússia (7%)
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10. 9. Itália
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10/12 (Victor Sokolowicz/Bloomberg)
A Itália foi responsável por 3% das armas exportadas, o que incluiu polêmicos envios para a Líbia ainda na época de Kadafi Principais parceiros: 1) Índia (10%) 2) Emirados Árabes Unidos (9%) 3) Estados Unidos (8%)
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11. 10. Israel
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11/12 (Baz Ratner/Reuters)
Israel é responsável por
2% das armas exportadas e já foi acusado de
não divulgar todos os seus acordos Principais parceiros: 1) Índia (33%) 2) Turquia (13%) 3) Emirados Árabes Unidos (9%)
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12/12 (Divulgação)