EUA apontam uso de gás neurotóxico por Damasco
Em relação a uma resposta do governo americano, Kerry declarou que seu país realizará uma ação "seletiva" sem tropas terrestres contra a Síria
Da Redação
Publicado em 30 de agosto de 2013 às 17h22.
O secretário de Estado americano, John Kerry , disse, nesta sexta-feira, que há "fortes certezas" de que o governo sírio usou gases neurotóxicos no ataque de 21 de agosto, que deixou 1.429 mortos no subúrbio de Damasco, entre os quais 426 crianças, segundo números de um relatório da inteligência americana.
Referindo-se a esse relatório, baseado em "várias" fontes, Kerry afirmou que o governo de Bashar al-Assad usou gases neurotóxicos em um ataque cuja autoria dos rebeldes sírios é pouco provável.
Em relação a uma resposta do governo americano, Kerry declarou que seu país realizará uma ação "seletiva" sem tropas terrestres contra a Síria.
Para esta possível intervenção militar, Kerry declarou que conta com seus aliados França, Liga Árabe e Austrália.
Entre as justificativas para essa reação, o secretário ressaltou que a ausência de iniciativa é um estímulo para que o Irã mantenha seu programa nuclear, que as potências ocidentais consideram destinado à obtenção de uma arma atômica. Ele citou também o grupo xiita libanês Hezbollah, outro grande aliado de Damasco.
"Esta situação vai mais além das fronteiras da Síria ", afirmou Kerry. "Trata-se de como Irã, que foi vítima de ataques químicos, se sentirá alentado diante da ausência de ações para obter a bomba atômica. Trata-se do Hezbollah e de qualquer grupo terrorista que contemple o uso de armas de destruição em massa", disse.
O secretário de Estado americano, John Kerry , disse, nesta sexta-feira, que há "fortes certezas" de que o governo sírio usou gases neurotóxicos no ataque de 21 de agosto, que deixou 1.429 mortos no subúrbio de Damasco, entre os quais 426 crianças, segundo números de um relatório da inteligência americana.
Referindo-se a esse relatório, baseado em "várias" fontes, Kerry afirmou que o governo de Bashar al-Assad usou gases neurotóxicos em um ataque cuja autoria dos rebeldes sírios é pouco provável.
Em relação a uma resposta do governo americano, Kerry declarou que seu país realizará uma ação "seletiva" sem tropas terrestres contra a Síria.
Para esta possível intervenção militar, Kerry declarou que conta com seus aliados França, Liga Árabe e Austrália.
Entre as justificativas para essa reação, o secretário ressaltou que a ausência de iniciativa é um estímulo para que o Irã mantenha seu programa nuclear, que as potências ocidentais consideram destinado à obtenção de uma arma atômica. Ele citou também o grupo xiita libanês Hezbollah, outro grande aliado de Damasco.
"Esta situação vai mais além das fronteiras da Síria ", afirmou Kerry. "Trata-se de como Irã, que foi vítima de ataques químicos, se sentirá alentado diante da ausência de ações para obter a bomba atômica. Trata-se do Hezbollah e de qualquer grupo terrorista que contemple o uso de armas de destruição em massa", disse.