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EUA anunciam retirada de 33 mil soldados do Afeganistão

A retirada é parte do processo de transferir a responsabilidade da segurança do país às forças afegãs

Soldados americanos no Afeganistão: os Estados Unidos manterão no país quase 68.000 homens (Kamal Kishore/AFP)

Soldados americanos no Afeganistão: os Estados Unidos manterão no país quase 68.000 homens (Kamal Kishore/AFP)

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Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2012 às 08h41.

Sydney - O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Leon Panetta, anunciou oficialmente nesta sexta-feira na Nova Zelândia, que "de acordo com previsto", será concluída a retirada dos últimos 33 mil soldados que os EUA enviaram ao Afeganistão em 2010 para reforçar a segurança local.

Em entrevista coletiva conjunta com o ministro neozelandês de Defesa, Jonathan Coleman, o chefe do Pentágono disse que estes soldados "cumpriram com o objetivo de reverter o ímpeto dos talibãs no campo de batalha", e além disso contribuíram para aumentar o tamanho e a capacidade das forças de segurança afegãs.

Panetta lembrou que com a saída do contingente, os EUA mantém no Afeganistão cerca de 68.000 militares.

O presidente americano, Barack Obama, comprometeu-se em dezembro de 2009 a enviar 33.0000 soldados ao Afeganistão para reforçar a segurança diante das ameaças dos insurgentes talibãs.

Deste total, 10.000 deixaram o país asiático em julho de 2011, e o restante estava previsto que ficaria até o fim deste mês. A retirada é parte do processo progressivo para transferir a responsabilidade da segurança do país às forças afegãs, que culminará em 2014 com a saída total da Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf) da Otan.

Um grupo de senadores americanos pediu na quarta-feira uma "pausa estratégica" na retirada das tropas dos EUA do Afeganistão devido ao aumento dos ataques contra soldados da Otan por parte das forças de segurança afegãs, que este ano mataram 51 militares das tropas aliadas.

A Isaf anunciou esta semana que reduzirá seu nível de cooperação com o exército afegão e que iniciou uma revisão de seus contatos com a população local por causa da recente onda de violência.

Panetta começou hoje uma visita de dois dias à Nova Zelândia, a primeira de um secretário de Defesa dos EUA ao país em 30 anos. EFE

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