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EUA anunciam mais US$ 75 mi para conter surto de ebola

Recursos serão destinados à construção de centros de tratamento, acrescentando em mil leitos a capacidade de atendimento nos principais países afetados

Uma menina que pode ter contraído o vírus ebola tem a temperatura verificada em um hospital do governo de Serra Leoa (Carl de Souza/AFP)
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Da Redação

Publicado em 4 de setembro de 2014 às 19h18.

Nova York - Os Estados Unidos anunciaram nesta quinta-feira que vão doar mais US$ 75 milhões em ajudas para controlar o surto de ebola na África Ocidental, por meio da Agência Internacional para o Desenvolvimento, ligada ao governo norte-americano.

Os recursos serão destinados à construção de centros de tratamento, acrescentando em mil leitos a capacidade de atendimento nos principais países afetados (Libéria, Guiné Equatorial, Nigéria, Senegal e Serra Leoa), segundo disse em entrevista Raj Shah, da agência.

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O novo montante se soma aos US$ 21,3 milhões que os EUA se comprometeram a mandar em equipamentos médicos de proteção individual, alimentos e outros suprimentos, o que dá um total de quase US$ 100 milhões em ajudas do país, a maior doação para o combate à doença que vem se tornando uma ameaça à humanidade.

"Esta é uma crise extraordinária", disse Shah. "É por isso que estamos dando uma resposta. Nós estamos fazendo uma abordagem ampla para conter o surto", acrescentou.

Mais de 100 funcionários do governo norte-americanos foram enviados para a África Ocidental, incluindo especialistas em gestão de crise, especialistas em ebola e pesquisadores do Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos EUA.

Na quarta-feira, a Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou um relatório em que estima em pelo menos US$ 600 milhões o montante necessário para combater o surto de ebola na África Ocidental.

Para a organização, as prioridades dos gastos seriam oferecer equipamentos de proteção para os profissionais de saúde que estão atuando nas áreas afetadas e garantir pagamentos adicionais a eles.

Médicos e enfermeiros são os mais vulneráveis ao vírus, pois estão trabalhando diretamente com pessoas contaminadas.

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