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EUA ampliam ajuda à Nigéria para combater ebola

De acordo com o Ministério da Saúde nigeriano, nove pessoas foram infectadas com ebola no país, sendo que dois casos foram fatais

Nigéria contra ebola: esse é quarto país africano atingido pela maior epidemia do vírus da história (AFP)

Nigéria contra ebola: esse é quarto país africano atingido pela maior epidemia do vírus da história (AFP)

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Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2014 às 21h37.

Os Estados Unidos estão enviando pessoal e recursos adicionais à Nigéria, que declarou emergência nacional em sua guerra contra a epidemia de ebola, anunciaram autoridades da Saúde nesta sexta-feira.

"Estamos começando a aumentar nosso pessoal em Lagos", disse à AFP Tom Skinner, porta-voz dos Centros para Controle e Prevenção de Doenças (CDC, siglas em inglês).

"Estamos muito preocupados com Lagos e com a possibilidade de que se propague por lá, já que a cidade, e a Nigéria em geral, nunca tinham sido atingidos pelo ebola".

A Nigéria se tornou o quarto país africano atingido pela maior epidemia de ebola da história, quando um cidadão americano-liberiano que estava infectado chegou a Lagos em 20 de julho e morreu cinco dias depois.

De acordo com o Ministério da Saúde nigeriano, nove pessoas foram infectadas com ebola no país, sendo que dois casos foram fatais.

O ebola matou 932 pessoas em Serra Leoa, Guiné, Libéria e Nigéria desde março e infectou mais de 1.700, segundo a Organização Mundial da Saúde, que decretou nesta sexta-feira emergência de saúde pública de "alcance mundial".

Na Nigéria, o presidente Goodluck Jonathan declarou estado de emergência nacional, pediu que seus cidadãos evitem aglomerações e desbloqueou 11,6 milhões para financiar medidas que evitem a propagação do vírus.

Skinner disse que há pessoal dos CDC em todos os países afetados e que alguns já estão mobilizados na Nigéria.

"Estamos ajudando em Lagos a estabelecer centros de operações de emergência, parecidos com o que fazemos aqui. Isso pode ajudar o país a organizar sua resposta à epidemia", disse.

Os CDC já haviam emitido nesta semana um alerta que permitiu à agência orientar mais recursos e pessoal para ajudar nesta crise.

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