EUA ameaçam Rússia de mais sanções após combates
O governo americano advertiu a Rússia que responderá com "mais custos" a qualquer tentativa de milícias pró-Rússia de conquistar mais território na Ucrânia
Da Redação
Publicado em 3 de junho de 2015 às 18h16.
Washington - Os Estados Unidos advertiram a Rússia nesta quarta-feira que responderá com "mais custos" a qualquer tentativa das milícias pró-russas apoiadas por Moscou de conquistar mais território na Ucrânia, depois de a castigada região de Donetsk, no leste ucraniano, registrar os maiores combates dos últimos meses.
"A Rússia tem a responsabilidade direta de prevenir estes ataques (dos pró-Rússia) e cumprir o cessar-fogo. Qualquer tentativa de tomar mais território ucraniano terá como resposta mais custos", disse uma porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Marie Harf, em sua entrevista coletiva diária.
Os Estados Unidos estão "preocupados com os relatórios, incluídos os da OSCE, que as forças russas e separatistas combinadas lançaram ataques coordenados durante a noite contra posições ucranianas perto da cidade de Donetsk, Enpiski, Lugansk e Marinka", indicou Harf.
A porta-voz afirmou que o governo americano não pôde confirmar independentemente os relatos de que a cidade de Marinka foi tomada pelos rebeldes pró-Rússia.
"Qualquer novo ataque ou ação agressiva das forças russas e separatistas combinadas é inaceitável e transgride o acordo (de paz) de Minsk", ressaltou Harf.
Os Estados Unidos utiliza a expressão "forças russas e separatistas combinadas" por considerar que "a Rússia trata ativamente de camuflar seus soldados que entram" na Ucrânia e que se envolvem em atividades de comando e de treinamento de rebeldes com armamento pesado russo, explicou Harf.
Segundo o Departamento de Estado, os ataques russos e pró-Rússia registrados nas últimas horas aconteceram "no lado ucraniano da linha de cessar-fogo", onde "teriam sido utilizados sistemas múltiplos de lançamento de foguetes Grad e outras armas pesadas que deveriam ter sido retiradas sob o plano de Minsk de fevereiro".
Além disso, "mataram pelo menos uma pessoa e feriram 20 ucranianos", segundo os relatórios do Departamento de Estado, acrescentou Harf.
A porta-voz garantiu que os Estados Unidos estão em contato com a União Europeia (UE) sobre a possibilidade de impor mais sanções à Rússia, embora tenha lembrado que, se Moscou "implementar completamente os acordos de Minsk", as restrições impostas até agora podem ser eliminadas.
De acordo com o Estado-Maior ucraniano, as forças separatistas pró-russas lançaram durante a madrugada de hoje uma ofensiva em grande escala contra Marinka e Krasnogorovka, próximas à principal praça forte insurgente de Donetsk, apesar do cessar-fogo em vigor na zona desde 15 de fevereiro.
Os separatistas admitiram à imprensa os combates, mas negaram o tempo todo que tivessem lançado uma ofensiva de grande escala, e acusaram as forças governamentais de serem as primeiras a atacar suas posições.
Washington - Os Estados Unidos advertiram a Rússia nesta quarta-feira que responderá com "mais custos" a qualquer tentativa das milícias pró-russas apoiadas por Moscou de conquistar mais território na Ucrânia, depois de a castigada região de Donetsk, no leste ucraniano, registrar os maiores combates dos últimos meses.
"A Rússia tem a responsabilidade direta de prevenir estes ataques (dos pró-Rússia) e cumprir o cessar-fogo. Qualquer tentativa de tomar mais território ucraniano terá como resposta mais custos", disse uma porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Marie Harf, em sua entrevista coletiva diária.
Os Estados Unidos estão "preocupados com os relatórios, incluídos os da OSCE, que as forças russas e separatistas combinadas lançaram ataques coordenados durante a noite contra posições ucranianas perto da cidade de Donetsk, Enpiski, Lugansk e Marinka", indicou Harf.
A porta-voz afirmou que o governo americano não pôde confirmar independentemente os relatos de que a cidade de Marinka foi tomada pelos rebeldes pró-Rússia.
"Qualquer novo ataque ou ação agressiva das forças russas e separatistas combinadas é inaceitável e transgride o acordo (de paz) de Minsk", ressaltou Harf.
Os Estados Unidos utiliza a expressão "forças russas e separatistas combinadas" por considerar que "a Rússia trata ativamente de camuflar seus soldados que entram" na Ucrânia e que se envolvem em atividades de comando e de treinamento de rebeldes com armamento pesado russo, explicou Harf.
Segundo o Departamento de Estado, os ataques russos e pró-Rússia registrados nas últimas horas aconteceram "no lado ucraniano da linha de cessar-fogo", onde "teriam sido utilizados sistemas múltiplos de lançamento de foguetes Grad e outras armas pesadas que deveriam ter sido retiradas sob o plano de Minsk de fevereiro".
Além disso, "mataram pelo menos uma pessoa e feriram 20 ucranianos", segundo os relatórios do Departamento de Estado, acrescentou Harf.
A porta-voz garantiu que os Estados Unidos estão em contato com a União Europeia (UE) sobre a possibilidade de impor mais sanções à Rússia, embora tenha lembrado que, se Moscou "implementar completamente os acordos de Minsk", as restrições impostas até agora podem ser eliminadas.
De acordo com o Estado-Maior ucraniano, as forças separatistas pró-russas lançaram durante a madrugada de hoje uma ofensiva em grande escala contra Marinka e Krasnogorovka, próximas à principal praça forte insurgente de Donetsk, apesar do cessar-fogo em vigor na zona desde 15 de fevereiro.
Os separatistas admitiram à imprensa os combates, mas negaram o tempo todo que tivessem lançado uma ofensiva de grande escala, e acusaram as forças governamentais de serem as primeiras a atacar suas posições.