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EUA agiliza deportações diante de crise de menores

Estados Unidos estão agilizando as deportações de adultos e famílias que cruzam ilegalmente a fronteira, segundo alto funcionário do governo


	Fronteira dos EUA com o México: questão migratória ganhou urgência nos EUA
 (Wikimedia Commons)

Fronteira dos EUA com o México: questão migratória ganhou urgência nos EUA (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 7 de julho de 2014 às 14h54.

Washington - Os Estados Unidos estão agilizando as deportações de adultos e famílias que cruzam ilegalmente a fronteira, afirmou neste domingo um alto funcionário do governo, admitindo que o processo é mais lento em relação aos menores imigrantes.

O secretário de Segurança Interna, Jeh Johnson, disse ao programa "Meet the Press", do canal NBC, que as autoridades reduziram os "prazos de devolução" de imigrantes ilegais que cruzam a fronteira com o México.

"Acredito que vamos conter esta onda", disse Johnson, agregando que o governo está intensificando seus esforços para desestimular os imigrantes - incluindo milhares de menores - de fazer esta perigosa viagem aos Estados Unidos.

Johnson garantiu que a fronteira "não está aberta à imigração ilegal".

"Não há passes livres" para os que entram nos Estados Unidos sem autorização.

O governo iniciará processos de deportação "contra os imigrantes ilegais, incluindo crianças".

Os menores imigrantes que chegam sem a companhia de adultos são, por lei, postos sob a custódia do departamento de saúde e da assistência social enquanto seus processos tramitam, algo que leva tempo, admitiu Johnson.

"Estamos procurando opções e maior flexibilidade para a questão dos menores em particular, mas de uma maneira humanitária e justa".

A questão migratória ganhou urgência nos Estados Unidos após a chegada de 52 mil menores desacompanhados procedentes de El Salvador, Honduras e Guatemala, que cruzaram a fronteira ilegalmente a partir de outubro.

O presidente Barack Obama deve viajar na próxima semana ao Texas (sur), um dos estados mais afetados pela onda migratória, enquanto Johnson viajará à Guatemala para coordenar esforços para conter a crise.

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