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EUA: acordo eleva teto da dívida em pelo menos US$ 2,1 trilhões

É o suficiente para chegar a 2013. Em contrapartida, haverá cortes de 2,5 trilhões de dólares no orçamento

capitolio (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2011 às 15h52.

Washington - Um acordo de última hora entre os líderes dos partidos Republicano e Democrata dos Estados Unidos permitirá aumentar em 2,1 trilhões de dólares o teto da dívida do país - o suficiente para chegar a 2013- e realizar cortes de gastos de 2,5 trilhões de dólares em duas etapas, disse neste domingo um alto funcionário.

A fonte, que pediu para não ser identificada, disse que os cortes serão no setor militar e em outros programas, com pelo menos 350 bilhões em cortes no orçamento de Defesa nos próximos 10 anos.

Ao apresentar os termos do acordo, o alto funcionário disse que Obama e os líderes do Congresso estabeleceram "quase" 1 trilhão de dólares em cortes a serem aprovados imediatamente para os próximos 10 anos.

Uma comissão integrada igualmente por republicanos e democratas terá depois a tarefa de recomendar cortes de mais 1,5 trilhão para 23 de novembro, e o Congresso deverá aprová-los  em 23 de dezembro.

Se o Congresso não votar para essa data, cortes pelo mesmo valor entrarão em vigor automaticamente em 2013, divididos igualmente entre Defesa e não-Defesa.

A fonte da Casa Branca disse que a Segurança Social e o Medicare, programa de saúde para os idosos, não serão afetados pelos cortes automáticos.

O acordo ainda deve ser aprovado pelo Congresso, onde vários legisladores manifestaram preocupação durante as longas negociações do final de semana para evitar uma moratória a partir de 2 de agosto.

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A fonte, que pediu para não ser identificada, disse que os cortes serão no setor militar e em outros programas, com pelo menos 350 bilhões em cortes no orçamento de Defesa nos próximos 10 anos.

Ao apresentar os termos do acordo, o alto funcionário disse que Obama e os líderes do Congresso estabeleceram "quase" 1 trilhão de dólares em cortes a serem aprovados imediatamente para os próximos 10 anos.

Uma comissão integrada igualmente por republicanos e democratas terá depois a tarefa de recomendar cortes de mais 1,5 trilhão para 23 de novembro, e o Congresso deverá aprová-los  em 23 de dezembro.

Se o Congresso não votar para essa data, cortes pelo mesmo valor entrarão em vigor automaticamente em 2013, divididos igualmente entre Defesa e não-Defesa.

A fonte da Casa Branca disse que a Segurança Social e o Medicare, programa de saúde para os idosos, não serão afetados pelos cortes automáticos.

O acordo ainda deve ser aprovado pelo Congresso, onde vários legisladores manifestaram preocupação durante as longas negociações do final de semana para evitar uma moratória a partir de 2 de agosto.

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