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"Eu sempre serei o presidente da Fifa", diz Joseph Blatter

O suíço se negou a baixar a cabeça mesmo depois de ter sido suspenso do futebol por seis anos por suspeitas de corrupção

Joseph Blatter: "As autoridades me trataram como se eu fosse o último gângster do mundo", disse o ex-presidente da Fifa (Fabrice Coffrini/AFP)
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Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2016 às 20h22.

Zurique - Na véspera da eleição mais importante da Fifa , o símbolo de todo o escândalo do futebol, Joseph Blatter , garantiu: "eu sempre serei o presidente".

Em entrevista ao New York Times, o suíço se negou a baixar a cabeça, mesmo depois de ter sido suspenso do futebol por seis anos por suspeitas de corrupção e de ter sido impedido de se despedir do mundo do futebol no congresso da Fifa.

A duas semanas de completar 80 anos, ele não esconde a mágoa de ter sido tratado de "gângster". Mas garante: "Sou um homem feliz, às vezes triste, sim. Mas sou um homem feliz". "Todos os dias é uma festa", garantiu.

Blatter evitou por meses declarar seu apoio a um dos cinco candidatos. Mas, ao jornal americano, deu clara indicação de que defenderia Salman bin Ebrahim al-Khalifa.

Para ele, as denúncias sobre violações aos direitos humanos não têm credibilidade. "No país dele (o Bahrein), é muito diferente", disse. "E os europeus, será que são tão limpos com os direitos humanos?".

Blatter também garantiu que seu afastamento de seis anos será revertido pela Corte Arbitral do Esporte, mas admitiu que a Justiça suíça, em setembro, o queria obrigar a conceder uma coletiva de imprensa, acompanhado por policiais.

"Nenhum homem é um profeta em seu país", disse. "As autoridades me trataram como se eu fosse o último gângster do mundo".

A suspensão imposta a Blatter termina em 2022, antes da Copa do Mundo do Catar. Mas ele nega qualquer possibilidade de voltar. "Basta", disse. "Serei sempre o presidente", completou.

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A duas semanas de completar 80 anos, ele não esconde a mágoa de ter sido tratado de "gângster". Mas garante: "Sou um homem feliz, às vezes triste, sim. Mas sou um homem feliz". "Todos os dias é uma festa", garantiu.

Blatter evitou por meses declarar seu apoio a um dos cinco candidatos. Mas, ao jornal americano, deu clara indicação de que defenderia Salman bin Ebrahim al-Khalifa.

Para ele, as denúncias sobre violações aos direitos humanos não têm credibilidade. "No país dele (o Bahrein), é muito diferente", disse. "E os europeus, será que são tão limpos com os direitos humanos?".

Blatter também garantiu que seu afastamento de seis anos será revertido pela Corte Arbitral do Esporte, mas admitiu que a Justiça suíça, em setembro, o queria obrigar a conceder uma coletiva de imprensa, acompanhado por policiais.

"Nenhum homem é um profeta em seu país", disse. "As autoridades me trataram como se eu fosse o último gângster do mundo".

A suspensão imposta a Blatter termina em 2022, antes da Copa do Mundo do Catar. Mas ele nega qualquer possibilidade de voltar. "Basta", disse. "Serei sempre o presidente", completou.

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