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ETA reafirma compromisso de pôr fim à luta armada

Em 10 de janeiro passado, o ETA anunciou um cessar-fogo permanente e verificável pela comunidade internacional, depois de 40 anos de luta armada

Fim do grupo separatista ETA, que há 40 anos lutava pela independência do povo basco da Espanha (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2011 às 16h48.

Madri - A organização separatista basca armada ETA reafirmou seu compromiso de superar a violência armada, em um comunicado publicado neste sábado pelo jornal basco Gara.

"O ETA facilita a oportunidade de dar uma solução democrática definitiva ao conflicto político, mostrando um compromisso claro de superar o confronto armado", indica o texto publicado no Gara, canal habitual de comunicação do grupo armado.

Em 10 de janeiro passado, o ETA anunciou um cessar-fogo permanente e verificável pela comunidade internacional, depois de mais de 40 anos de luta armada, mas o presidente do governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, rejeitou a oferta, da msma forma que várias forças políticas, considerando-o insuficiente.

Em 2006, o grupo já havia anunciado um cessar-fogo permanente, mas nove meses depois colocou uma bomba no estacionamento do aeroporto de Madri, matando duas pessoas.

Responsável pela morte de 829 pessoas em mais de 40 anos de violência em sua luta pela independência do País Basco, desde 1969, quando cometeu seu primeiro atentado mortal, o ETA se encontrava há vários meses sob a pressão de seu ilegalizado braço político, o Batasuna, para que anunciasse um cessar-fogo.

O Batasuna, ilegalizado em 2003 pela justiça espanhola por sua ligação com o ETA, acredita que um cessar-fogo verificável internacionalmente o ajudará a voltar à legalidade para poder participar nas eleições locais deste ano.

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Madri - A organização separatista basca armada ETA reafirmou seu compromiso de superar a violência armada, em um comunicado publicado neste sábado pelo jornal basco Gara.

"O ETA facilita a oportunidade de dar uma solução democrática definitiva ao conflicto político, mostrando um compromisso claro de superar o confronto armado", indica o texto publicado no Gara, canal habitual de comunicação do grupo armado.

Em 10 de janeiro passado, o ETA anunciou um cessar-fogo permanente e verificável pela comunidade internacional, depois de mais de 40 anos de luta armada, mas o presidente do governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, rejeitou a oferta, da msma forma que várias forças políticas, considerando-o insuficiente.

Em 2006, o grupo já havia anunciado um cessar-fogo permanente, mas nove meses depois colocou uma bomba no estacionamento do aeroporto de Madri, matando duas pessoas.

Responsável pela morte de 829 pessoas em mais de 40 anos de violência em sua luta pela independência do País Basco, desde 1969, quando cometeu seu primeiro atentado mortal, o ETA se encontrava há vários meses sob a pressão de seu ilegalizado braço político, o Batasuna, para que anunciasse um cessar-fogo.

O Batasuna, ilegalizado em 2003 pela justiça espanhola por sua ligação com o ETA, acredita que um cessar-fogo verificável internacionalmente o ajudará a voltar à legalidade para poder participar nas eleições locais deste ano.

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