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ETA designa delegação para diálogo direto com Europa

Em comunicado, a organização terrorista diz que a demora para encontrar uma solução não é benéfica para ninguém

Homem passa em frente a mural em homenagem a membro do ETA: no dia 5 de maio, o governo espanhol reiterou que não negociará com a organização (Ander Arrizurieta/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2012 às 09h01.

Paris - A organização terrorista ETA anunciou nesta quarta-feira que designou 'uma delegação para produzir um diálogo direto com os Governos da Espanha e da França', em comunicado enviado à agência francesa 'AFP'.

'A Comunidade Europeia e o conjunto das instituições europeias estão diante do desafio de apoiar e promover um processo aberto para uma solução definitiva ao conflito que persiste no coração da Europa', diz o grupo.

O texto, intitulado 'Comunicado da ETA à Comunidade Europeia' e datado de abril de 2012, se tornou público um dia depois da posse do novo presidente francês, o socialista François Hollande, e coincidindo com a posse de seu primeiro-ministro, Jean-Marc Ayrault.

A organização terrorista anunciou em 20 de outubro que cessava totalmente sua atividade armada e solicitava o diálogo com as autoridades espanholas e francesas.

Desta vez, a ETA insiste que as 'destacadas personalidades internacionais' que participaram da Conferência Internacional de San Sebastián em 17 de outubro apresentaram 'uma proposta para a solução ao conflito na qual ressaltavam a necessidade do diálogo e de um acordo'.

A ETA diz que, diante da 'seriedade da proposta' dessas personalidades, redigiu sua declaração de 20 de outubro sobre o 'final definitivo de sua atividade armada e fez uma chamada aos Governos da Espanha e da França para iniciar um diálogo direto a fim de resolver as consequências do conflito'.

Também afirma que 'a demora para encontrar uma solução não é benéfica para ninguém e, além de prolongar o sofrimento, pode gerar situações de bloqueio prejudiciais'.

Por isso, a organização comunica agora que 'nomeou sua delegação para abordar o diálogo direto com os Governos da Espanha e da França'.

O ministro do Interior espanhol, Jorge Fernández Díaz, disse no último dia 5 que 'a política do Governo em relação à ETA está muito clara: exigimos sua dissolução incondicional. O Governo não negociou, não negocia, nem negociará jamais com a ETA'.

Em uma linha similar, o Executivo francês insistiu em abril que 'a ETA deve renunciar à violência com uma declaração pública, categórica e clara', e, além disso, afirmou que sua 'primeira preocupação é a colaboração' com a Espanha.

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Paris - A organização terrorista ETA anunciou nesta quarta-feira que designou 'uma delegação para produzir um diálogo direto com os Governos da Espanha e da França', em comunicado enviado à agência francesa 'AFP'.

'A Comunidade Europeia e o conjunto das instituições europeias estão diante do desafio de apoiar e promover um processo aberto para uma solução definitiva ao conflito que persiste no coração da Europa', diz o grupo.

O texto, intitulado 'Comunicado da ETA à Comunidade Europeia' e datado de abril de 2012, se tornou público um dia depois da posse do novo presidente francês, o socialista François Hollande, e coincidindo com a posse de seu primeiro-ministro, Jean-Marc Ayrault.

A organização terrorista anunciou em 20 de outubro que cessava totalmente sua atividade armada e solicitava o diálogo com as autoridades espanholas e francesas.

Desta vez, a ETA insiste que as 'destacadas personalidades internacionais' que participaram da Conferência Internacional de San Sebastián em 17 de outubro apresentaram 'uma proposta para a solução ao conflito na qual ressaltavam a necessidade do diálogo e de um acordo'.

A ETA diz que, diante da 'seriedade da proposta' dessas personalidades, redigiu sua declaração de 20 de outubro sobre o 'final definitivo de sua atividade armada e fez uma chamada aos Governos da Espanha e da França para iniciar um diálogo direto a fim de resolver as consequências do conflito'.

Também afirma que 'a demora para encontrar uma solução não é benéfica para ninguém e, além de prolongar o sofrimento, pode gerar situações de bloqueio prejudiciais'.

Por isso, a organização comunica agora que 'nomeou sua delegação para abordar o diálogo direto com os Governos da Espanha e da França'.

O ministro do Interior espanhol, Jorge Fernández Díaz, disse no último dia 5 que 'a política do Governo em relação à ETA está muito clara: exigimos sua dissolução incondicional. O Governo não negociou, não negocia, nem negociará jamais com a ETA'.

Em uma linha similar, o Executivo francês insistiu em abril que 'a ETA deve renunciar à violência com uma declaração pública, categórica e clara', e, além disso, afirmou que sua 'primeira preocupação é a colaboração' com a Espanha.

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